Do G1 BA, com informações da TV São Francisco
Entre as serpentes está a sucuri, além das que vieram de outros países.
Entre as serpentes está a sucuri, além das que vieram de outros países.
Comerciante chega a gastar cerca de R$ 1.500 com os animais todo mês.
O comerciante José Soares é apaixonado por um animal que muita gente morre de medo. Ele construiu um criadouro de cobras em sua casa, em Juazeiro, a 494 km de Salvador. São 160 serpentes, algumas originárias do Brasil, como a jiboia, a sucuri, a salamanta e a mussurana. Outras foram importadas da Ásia, da África, da Austrália e dos Estados Unidos, como a piton e a corn snake
Entre as mais exóticas estão a piton albina e a jiboia da amazônia. Todas essas serpentes não são venenosas. Mas na casa de José também tem exemplares de cobras peçonhentas, como a jararaca e a cascavel. Uma paixão que começou a ser cultivada há mais de 20 anos.
“Meu primeiro contato com a serpente foi quando eu estava passando em uma avenida e estavam matando uma cobra, eu interferi e não deixei matarem o animal. Como ela estava muito ferida, eu levei ela para casa e comecei a tratá-la sem ter conhecimento sobre serpentes, mas daí surgiu a minha paixão", conta José Soares da Silva Neto.
“Meu primeiro contato com a serpente foi quando eu estava passando em uma avenida e estavam matando uma cobra, eu interferi e não deixei matarem o animal. Como ela estava muito ferida, eu levei ela para casa e comecei a tratá-la sem ter conhecimento sobre serpentes, mas daí surgiu a minha paixão", conta José Soares da Silva Neto.
Algumas serpentes que o comerciante possui chegam a seis metros de comprimento.
Para criar qualquer animal silvestre em cativeiro é preciso ter autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais. "É preciso fazer o registro no site do Ibama, para evitar conflitos futuros", explica Carlos Sampaio, técnico do Ibama.
As cobras só se alimentam de animais vivos. Então, para alimentá-las, José também cria ratos. Por mês, os gastos com os animais chega a R$ 1.500. Mas apesar dos custos elevados, para ele, o mais importante é a preservação das serpentes.
“O trabalho que a gente faz tem uma parceria com o Ibama e nós recebemos animais oriundos da natureza, que vêm debilitados ou de alguma apreensão para cuidar deles”, pontua José.
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