Por Danielle Bohnen (da Redação)
Animais silvestres e exóticos são encontrados sendo vendidos em feiras de rua, na Argentina. As informações são do Diário Info Región, de Buenos Aires.
A apreensão de um leão, em um galpão de Quilmes, de flamingos em Claypole – destinados a comércio pela internet -, um lobo marinho, em Matanza-Riachuelo, e um puma, em Almirante Brown, são provas de que o problema aumentou nos últimos anos. Cada dia são encontrados mais animais exóticos em cativeiros e muito longe do que possa parecer natural.
Os animais selvagens vivem em habitat natural de maneira plena, mas a intervenção do ser humano, que os tira de seu meio natural, aumenta o trabalho daquelas pessoas que defendem os animais. Aves, répteis e mamíferos são os mais comercializados.
Para combater esse problema, cada município deve encarregar-se de fiscalizar a existência de animais e agir com punições. O problema é que os procedimentos não são efetivos e podem durar meses para a retirada do animal do local onde esteja.
Segundo a Agência de Política Ambiental de Almirante Brown, a agência atua em conjunto com o Ministério de Assuntos Agrários da Província quando se comprova a existência de animais em cativeiro.
O procedimento é realizado de maneira cautelosa a fim de evitar que os denunciados tentem esconder, soltar ou até matar o animal investigado, enquanto estão sendo realizadas as investigações. Uma vez comprovado o local onde se encontra um animal em cativeiro, o dono da propriedade é advertido que o animal não deve mais continuar ali e a Agência o encaminha para outro local mais apropriado, o que pode demorar meses.
Sobre o destino dos animais, a Agência explica que se for um animal que não foi retirado da natureza há tanto tempo, ele pode ser imediatamente devolvido. Em outros casos, são encaminhados a zoológicos, centros de pesquisa ou abrigos específicos.
Há algumas semanas, um puma foi resgatado na zona rural do parque industrial da região. O animal teve seu sistema nervoso mutilado para não poder usar as garras, portanto não pôde ser devolvido ao meio natural, por não ser capaz de caçar nem se defender.
De acordo com a Direção de Fauna da Nação, cada província conta com seu próprio departamento para atuar nesses casos.
O diretor do centro de zoonoses de Lanús, Miguel Gonzáles, contou que o centro já recebeu denúncias de lobos, cobras e macacos em cativeiro. Advertiu ainda sobre a existência de feiras que comercializam aves e répteis protegidos por lei.
fonte: anda
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