Morte cruel de animais assusta moradores de Araraquara (SP)

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Já são três animais assassinados em uma semana em Araraquara (SP). O último, um gato, encontrado morto neste sábado (27) com marcas de crueldade, segundo os moradores. O filhote de quase três meses, que tinha sinais de afogamento, já é o sexto em dois meses. A denúncia foi registrada no plantão policial nesta manhã.

A moradora Miriam Batista da Cunha revelou que há mais ou menos dois meses, um gato morto foi atirado contra a janela de sua casa. “Quando o gato foi jogado, alguém gritou: Olha aí o seu gato”, contou indignada. O animal tinha sido abandonado na rua e era tratado por vários vizinhos. Segundo os moradores, os outros gatos mortos também apresentavam sinais de que tinham sido maltratados, como perfurações pelo corpo.

Indignados, os moradores do bairro acionaram um vereador que dedica o mandato à proteção dos animais. Para William Affonso (PDT), a pessoa que comete esse crime merece todas as punições previstas na lei.

O boletim de ocorrência foi registrado por Affonso, que pede uma apuração do caso. “Ele não mata todo dia. Mas agora aumentou. Além do boletim, vou encaminhar a denúncia ao promotor do Meio Ambiente, para que ele siga uma linha de investigação e consiga pegar esse monstro”, falou. O ofício deve ser protocolado junto à Promotoria na segunda-feira (29).

Na rua onde os crimes ocorrem existem câmeras de monitoramento eletrônico que podem ajudar nas investigações. “O primeiro passo é o boletim de ocorrência. Depois vou pedir que as imagens sejam cedidas gentilmente ou através da Justiça”, prometeu.

O caso
Moradores do local contaram que há cerca de dois meses, quando os gatos começaram a ser abandonados em um local no fim da rua, eles passaram a cuidar dos bichos com água e comida. Segundo eles, nesse período alguns animais sumiram ou apareceram mortos.

Foto: Divulgação

Segundo Lucy Chquime, os gatos são tratados na rua, mas não entram na casa de ninguém. “Eles não ficam na casa de ninguém amolando, mas agora começou essa chacina. Isso é vandalismo. Agora acontece um dia sim e um dia não, foi um na segunda, um na quarta e outro nessa madrugada, é um absurdo”, protestou.

Fonte: G1