segunda-feira, 29 de abril de 2013

Suíça sugere normas bem-estaristas para a indústria da moda continuar matando répteis



Por Robson Fernando de Souza (da Redação)
Produtos cruéis: bolsas de couro de crocodilo expostas em vitrine de Cingapura. Foto: Bernice Han/AFP
Produtos cruéis: bolsas de couro de crocodilo expostas em vitrine de Cingapura. Foto: Bernice Han/AFP
A Suíça anunciou que vai propor normas bem-estaristas para “reduzir o sofrimento” de répteis mortos pela indústria do couro. Os animais em questão abrangem serpentes, crocodilos e lagartos e são explorados e assassinados para a confecção de sapatos, bolsas e outros artigos.
As autoridades suíças pretendem elaborar uma maneira de abater os animais “sem sofrimento”, de preferência uma forma rápida de matá-los depois de submetidos à insensibilização.
Com a hipocrisia de quem vê os animais como meros objetos que precisam ser “manuseados” de forma especial, o Serviço de Veterinária da Suíça afirma que os répteis em questão “são frequentemente maltratados e, às vezes, a pele é arrancada quando eles ainda estão vivos”, num esforço que consiste mais em livrar do peso a consciência dos humanos do que realmente fazer o bem aos animais não humanos.
O governo suíço encaminhou as recomendações, que incluem métodos bizarros como a destruição total do cérebro das vítimas da indústria da moda, para a Organização Mundial de Saúde Animal, o OMC (Organismo das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento) e empresas do setor de luxo.
A medida claramente não vai beneficiar os animais, que continuarão sendo desimpedidamente explorados e assassinados para fins completamente desnecessários. O máximo que fará é, como foi dito, tirar o peso da crueldade óbvia das consciência dos exploradores, que poderão ganhar ainda mais dinheiro com a miséria e morte dos répteis fingindo ser “bonzinhos” com eles.
fonte: anda

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