(Foto: Reprodução/ A Tribuna)
O Centro de Controle de Zoonoses está prestes a inaugurar a segunda etapa da sua estrutura no bairro Bosque do Repouso. “Faltam pequenos detalhes”, comemora a coordenadora Michele Ramos, referindo-se ao auditório e salas administrativas. “Neste espaço poderemos fazer as campanhas de educação, fundamentais para o futuro da nossa atividade”, acrescenta.
Nos últimos dois anos, com a massificação das castrações pagas pela Prefeitura e o trabalho de construção do CCZ, mais de 1,5 mil fêmeas já foram castradas em Criciúma. O veterinário Vilson Cardoso estima que a população da cidade se mantem estabilizada em 7 mil cães. “Deixou de crescer. Poderíamos hoje ter 10 mil ou até 14 mil cães vagando por aí”.
Mais de 300 animais já foram atendidos no CCZ nos últimos meses, a maioria absoluta de cães. “Nós tratamos somente os cães abandonado, pois os demais tem tutor, e o tutor é o responsável pela saúde do animal”, afirma. Atualmente, cerca de 35 cães estão em tratamento e aguardando ou adoção ou o retorno para as ruas. “Nós já apanhamos e já devolvemos cães em todos os bairros de Criciúma”, revela Michele. O procedimento do CCZ é vacinar contra a raiva, castrar e, quando necessário, tratar contra a sarna. “O animal só volta para a rua quando não representar mais perigo à saúde da população”, informa o veterinário Vilson Cardoso.
Em casos irreversíveis de problemas de saúde, os cães são levados à eutanásia. “Já fizemos algumas, quando não há o que ser feito”, lamenta a coordenadora do CCZ. Conforme Michele Ramos, assim que o auditório for inaugurado vão começar as campanhas de conscientização, com palestras para estudantes. “Nossa meta é trabalhar com as novas gerações. As campanhas de bons tratos e posse responsável vão gerar frutos em 15 anos, quando as crianças de hoje serão adultos”, conclui.
Fonte: A Tribuna
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