quinta-feira, 5 de abril de 2012

Exposição exibe obras polêmicas de artista mais rico do mundo

Parece que a humanidade perdeu ou está perdendo o senso do que é arte, no verdadeiro sentido, expressão da alma. Mas como as pessoas estão com suas almas programadas, sem expressão própria, também a arte virou fábrica e é dominada pelo intelecto, que é frio, insensível, sendo o seu maior inimigo aquele que realmente cria.  E tudo virou fábrica:: educação, sexo, religião, casamento... tudo tem a marca "fábrica"!

Polêmica, formol e diamantes

O museu de arte contemporânea Tate Modern, de Londres, inicia nesta quinta-feira uma exposição com obras de um dos mais polêmicos artistas britânicos das últimas décadas, Damien Hirst.
O artista plástico chamou a atenção do público pela primeira em Londres, em 1988, quando concebeu e foi o curador da mostraFreeze, uma exposição realizada em um armazém que mostrava o trabalho dele e dos amigos do artista, além de outros estudantes de artes.
Desde então, Hirst se transformou em um dos artistas mais importantes de sua geração.
A mostra que tem início nesta quinta-feira na Tate Modern é a primeira pesquisa importante sobre o trabalho de Hirst em um museu britânico e vai colocar lado a lado trabalhos importantes do artista nos últimos 20 anos.
Entre as obras mais importantes que serão expostas está a The Physical Impossibility of Death in the Mind of Someone Living ("A Impossibilidade Física da Morte na Mente de Alguém Vivo", em tradução livre), de 1991, que mostra o famoso tubarão conservado em formol.
Outra obra famosa é For the Love of God ("Pelo Amor de Deus", em tradução livre), uma escultura de platina que usou um molde de um crânio do século 18 e dentes reais. A diferença é que este crânio é cravejado com quase 9.000 diamantes e, quando foi lançado em 2007, alcançou um valor de 50 milhões de libras, o que, na época, se afirmou ser a obra de arte contemporânea mais cara já feita.

A polêmica marca a obra de Damien Hirst desde o início de sua carreira no final dos anos 80. Acima, 'A Thousand Years' ('Mil Anos', em tradução livre) mostra um ciclo de vida completo: larvas se desenvolvem, viram moscas na caixa branca evão depois se alimentar da cabeça decepada da vaca




Os trabalhos mais famosos de Hirst abordam o tema da morte ou mostram animais mortos. Acima, o famoso e polêmico tubarão conservado em formol, de 1991, a obra 'The Physical Impossibility of Death in the Mind of Someone Living' ('A Impossibilidade Física da Morte na Mente de Alguém Vivo', em tradução livre)

Outra obra polêmica e famosa é 'For the Love of God' ('Pelo Amor de Deus'), um crânio cravejado com quase 9 mil diamantes. Quando foi lançado em 2007, alcançou um valor de 50 milhões de libras, o que, na época, se afirmou ser a obra de arte contemporânea mais cara já feita

Hirst ganhou o prêmio Turner de artes em 95 e é considerado um dos 20 artistas britânicos mais influentes da atualidade, sua obra é criticada por 'falta de conteúdo'. Acima, 'Beautiful, amore, gasp, eyes going into the top of the head and fluttering painting' (1997), pintura feita com a tinta jogada em uma tela colocada em uma plataforma giratória

Segundo alguns críticos, Hirst se importa mais com o dinheiro e o escândalo do que com a arte. Sua carreira começou em 1988, na mostra 'Freeze', em que ele fez de tudo: escolheu os artistas, limpou o armazém onde a mostra ocorreria, organizou a exposição e até pendurou as obras

A obra 'Mãe e Filho Divididos' mostra uma vaca e um bezerro preservados em formol e sua versão original é de 1993. Os animais foram cortados em metades e os tanques, onde estão as partes, foram instalados com espaços para os visitantes passarem no meio












'Lullaby, The Seasons, Spring' (2002), Damien Hirst
'Lullaby, The Seasons, Spring' (2002), Damien Hirst
Segundo alguns críticos, Hirst se importa mais com o dinheiro e o escândalo do que com a arte. Sua carreira começou em 1988, na mostra 'Freeze', em que ele fez de tudo: escolheu os artistas, limpou o armazém onde a mostra ocorreria, organizou a exposição e até pendurou as obras






'For the Love of God' (2007), Damien Hirst
'For the Love of God' (2007), Damien Hirst
Outra obra polêmica e famosa é 'For the Love of God' ('Pelo Amor de Deus'), um crânio cravejado com quase 9 mil diamantes. Quando foi lançado em 2007, alcançou um valor de 50 milhões de libras, o que, na época, se afirmou ser a obra de arte contemporânea mais cara já feita







'The Physical Impossibility of Death in the Mind of Someone Living' (1991), Damien Hirst
'The Physical Impossibility of Death in the Mind of Someone Living' (1991), Damien Hirst
Os trabalhos mais famosos de Hirst abordam o tema da morte ou mostram animais mortos. Acima, o famoso e polêmico tubarão conservado em formol, de 1991, a obra 'The Physical Impossibility of Death in the Mind of Someone Living' ('A Impossibilidade Física da Morte na Mente de Alguém Vivo', em tradução livre)









BBC'A Thousand Years' (1990), Damien Hirst
'A Thousand Years' (1990), Damien Hirst
A polêmica marca a obra de Damien Hirst desde o início de sua carreira no final dos anos 80. Acima, 'A Thousand Years' ('Mil Anos', em tradução livre) mostra um ciclo de vida completo: larvas se desenvolvem, viram moscas na caixa branca evão depois se alimentar da cabeça decepada da vaca


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