Quatro ativistas da “Animal Liberation Victoria”, uma organização australiana que luta pelos direitos animais, arriscaram sua saúde e liberdade ao invadir uma granja exploradora de galinhas para a “produção” de ovos. As informações são da Igualdad Animal.
Com roupas especiais e máscaras de gás, as ativistas acorrentaram-se a gaiolas onde as aves ficam amontoadas para chamar a atenção da sociedade para o que acontece nestas granjas. Ao realizar esta ação, as quatro ativistas estão violando as condições da fiança que foram estabelecidas depois da realização de um protesto similar que ocorreu em maio do ano passado.
No último protesto realizado na “Sommerville Egg Farm, em Moorooduc, Austrália, a presidenta da ALV, Patty Mark, de 62 anos, e outras três ativistas – Felicity Andersen, de 37 anos, Lisa Manning e Jo Osborne, ambas de 40 anos, se acorrentaram a gaiolas onde as galinhas “vivem” confinadas e seguraram cartazes com dizeres: “Liberdade”, “Onde está a justiça?”, “Como você gosta de seus ovos? – Presos – Mutilados – Doentes – Torturados”. A ação ocorreu na madrugada da última quarta-feira (4).
Em declaração ao jornal “The Age”, Patty Mark afirmou que as condições no local eram “lamentáveis”: “Há galinhas mortas nas gaiolas e no chão. Todo o lugar está sujo e abarrotado com cerca de 20.000 galinhas e, muitas delas, têm grandes perdas das penas ou estão completamente depenadas”.
Por conta de um protesto realizado em maio do ano passado, na mesma granja, as ativistas devem se apresentar ao Juizado de “Frankston” no próximo dia 23 de abril. Elas são acusadas de negarem-se a deixar a propriedade “Sommerville”. Na ação, que durou doze horas, quinze ativistas da ALV subiram no terraço da avícola para também denunciar as terríveis condições dos animais explorados por seus ovos. Ao invadir novamente a granja, essas quatro mulheres estão violando uma determinação judicial que lhes proíbe de aproximarem-se a menos de 200 metros do local.
O proprietário da Sommerville, Luigi Napolitano, negou que as aves sejam submetidas a tratamento cruel em sua granja, dizendo que as ativistas haviam estressado as galinhas. “Nós seguimos as leis. Imaginar o que acontece aqui e o que, de fato, acontece são coisas diferentes. Temos um veterinário que vem aqui, pelo menos, uma vez por mês para verificar as condições das galinhas. Nunca houve um problema aqui.”, afirmou o dono do local.
Nota da Redação: Animais não nasceram para viver confinados, e serem torturados para atender aos caprichos sádicos dos humanos. Submeter qualquer espécie de ser senciente a condições alheias à sua natureza, escravizando-o e privando-o de seu direito à liberdade e à vida, é cometer um ato de violência e crueldade. Não existe bem-estar animal se este está sendo explorado – ao ser privado de seus direitos fundamentais é uma contradição, e até um certo cinismo, querer afirmar que o animal é “bem tratado”. Talvez quando o mundo perceber que os animais não são propriedades humanas, muito menos seus escravos, haja uma chance real de evolução planetária para todos os seres que o habitam.
fonte anda
Com roupas especiais e máscaras de gás, as ativistas acorrentaram-se a gaiolas onde as aves ficam amontoadas para chamar a atenção da sociedade para o que acontece nestas granjas. Ao realizar esta ação, as quatro ativistas estão violando as condições da fiança que foram estabelecidas depois da realização de um protesto similar que ocorreu em maio do ano passado.
No último protesto realizado na “Sommerville Egg Farm, em Moorooduc, Austrália, a presidenta da ALV, Patty Mark, de 62 anos, e outras três ativistas – Felicity Andersen, de 37 anos, Lisa Manning e Jo Osborne, ambas de 40 anos, se acorrentaram a gaiolas onde as galinhas “vivem” confinadas e seguraram cartazes com dizeres: “Liberdade”, “Onde está a justiça?”, “Como você gosta de seus ovos? – Presos – Mutilados – Doentes – Torturados”. A ação ocorreu na madrugada da última quarta-feira (4).
Em declaração ao jornal “The Age”, Patty Mark afirmou que as condições no local eram “lamentáveis”: “Há galinhas mortas nas gaiolas e no chão. Todo o lugar está sujo e abarrotado com cerca de 20.000 galinhas e, muitas delas, têm grandes perdas das penas ou estão completamente depenadas”.
Por conta de um protesto realizado em maio do ano passado, na mesma granja, as ativistas devem se apresentar ao Juizado de “Frankston” no próximo dia 23 de abril. Elas são acusadas de negarem-se a deixar a propriedade “Sommerville”. Na ação, que durou doze horas, quinze ativistas da ALV subiram no terraço da avícola para também denunciar as terríveis condições dos animais explorados por seus ovos. Ao invadir novamente a granja, essas quatro mulheres estão violando uma determinação judicial que lhes proíbe de aproximarem-se a menos de 200 metros do local.
O proprietário da Sommerville, Luigi Napolitano, negou que as aves sejam submetidas a tratamento cruel em sua granja, dizendo que as ativistas haviam estressado as galinhas. “Nós seguimos as leis. Imaginar o que acontece aqui e o que, de fato, acontece são coisas diferentes. Temos um veterinário que vem aqui, pelo menos, uma vez por mês para verificar as condições das galinhas. Nunca houve um problema aqui.”, afirmou o dono do local.
Nota da Redação: Animais não nasceram para viver confinados, e serem torturados para atender aos caprichos sádicos dos humanos. Submeter qualquer espécie de ser senciente a condições alheias à sua natureza, escravizando-o e privando-o de seu direito à liberdade e à vida, é cometer um ato de violência e crueldade. Não existe bem-estar animal se este está sendo explorado – ao ser privado de seus direitos fundamentais é uma contradição, e até um certo cinismo, querer afirmar que o animal é “bem tratado”. Talvez quando o mundo perceber que os animais não são propriedades humanas, muito menos seus escravos, haja uma chance real de evolução planetária para todos os seres que o habitam.
fonte anda
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