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Outrora existente aos milhares, a lontra-de-rio-japonesa, uma subespécie da lontra europeia (Lutra lutra), foi aniquilada pela caça excessiva, devido à sua pelagem, a maioria da qual era vendida a comerciantes estrangeiros. A degradação do seu habitat natural, com a perda de terrenos para o desenvolvimento e também a poluição dos rios, foram inimigos adicionais que ajudaram a levar a este triste fim. A lontra-de-rio-japonesa crescia até cerca de um metro de comprimento e alimentava-se principalmente de peixe e camarão.
A última observação oficial registada desta lontra ocorreu num rio da cidade de Susaki, em 1979, mas já nessa altura apenas um animal foi observado.
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Várias investigações foram feitas desde então para tentar voltar a encontrar e observar as lontras, mas não foi encontrado mais nenhum animal. Em 1999 foi confirmada a descoberta de excrementos de lontra e as esperanças de sobrevivência de certa forma reacenderam, mas em vão.
Para além da lontra-de-rio-japonesa, o Ministro do Ambiente japonês também declarou extinto um morcego (Rhinolophus pumilus miyakonis), a última vez observado em 1971. A subespécie japonesa do urso negro asiático (Ursus thibetanus japonicus) foi também declarado extinto na ilha de Kyushu, onde foi avistado a última vez em 1957. Além destes animais, uma ave, um insecto, um molusco e duas plantas juntaram-se à lista das espécies oficialmente extintas.
A lontra e o morcego agora declarados extintos foram os primeiros mamíferos a desaparecerem no Japão desde o período Meiji, que decorreu entre 1868 e 1912. Nesse período, dois lobos (Canis lupus hattai e Canis lupus hodophilax) e dois morcegos (Pteropus loochoensis e Pipistrellus sturdeei) desapareceram para sempre.
Via Extinction Countdown | Scientific American
Fonte:.mundodosanimais.pt
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