Assim agem as entes obstruídas pela ignorância
Ursos canadenses catando alimento no lixo deixado pelo ser humano. Não bastasse terem seu habitat invadido por estradas, cidades e lixo, ainda são executados quando atacam cadáveres humanos. Foto: Canada.com
Subordinados do órgão de conservação ambiental canadense mataram um urso pardo simplesmente porque ele comeu os restos mortais de um criminoso condenado. Rory Wagner, de 54 anos, havia morrido aparentemente em um acidente numa estrada próxima da morada do urso.
Exames no pelo, na dentição e nas garras confirmaram que o urso morto por ter seguido seus instintos havia comido os restos mortais do criminoso. Suspeita-se que o animal tirou o cadáver dele do carro destruído e o comeu.
Rory Wagner havia sido condenado por homicídio em segundo grau, em 1994, e libertado depois de cumprir uma pena de prisão. Tinha sido dado como desaparecido em 23 de maio. A polícia concluíra que sua morte não apresentava indícios de crime.
Antes do urso ter sido assassinado, o ministro do meio ambiente canadense, Terry Lake, havia dado a desculpa de que sua morte seria para “garantir a segurança pública”. Armadilhas haviam sido montadas de modo que o animal fosse “punido” por causa de seus instintos.
Não é a primeira vez, nem a última, em que um animal recebe pena de morte sumária por atacar seres humanos. Mas esse caso indigna ainda mais porque o urso não tinha matado sua presa, e sim se aproveitado do cadáver da mesma. Tal atitude de assassinato se justifica geralmente pelo especismo, tanto por não reconhecer o direito do animal à vida, como por considerar os interesses do mesmo inferiores até mesmo a um cadáver humano.
Fonte: TVI24, do Canada.com e anda
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