O mundo vem se chocando com a iniciativa do governo da Ucrânia de exterminar animais abandonados para “limpar” as ruas das cidades que sediarão a Eurocopa 2012.
Como num regime totalitário que investe em “limpeza étnica”, técnicas extremamente violentas vêm sendo usadas para matar cada animal de rua que seja encontrado. Segundo a PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), o governo ucraniano vem envenenando, matando à bala, enforcando e até incinerando vivos os milhares de animais em seu esforço nazi-especista.
Cidades como Lysychansk e Mariupol vêm usando caminhões crematórios para o extermínio. Outro detalhe é que o governo vem anunciando a providência genocida na televisão, em rede nacional.
O holocausto animal foi ordenado pelo próprio presidente Viktor Yanukovich, segundo o PTJornal e vem sendo “justificado” pelas autoridades nacionais, segundo o Lusomotores, como uma “necessidade de preservar a imagem do país”.
O massacre vem sendo denunciado em diversas redes sociais e condenado por diversas personalidades, entre elas diversos jogadores da seleção da Alemanha.
É caso de boicote à Eurocopa 2012. Um evento que se calca na “Solução Final” para “higienizar” as ruas e remover os animais “indesejáveis” como se fossem moralmente inferiores até ao lixo não merece respeito algum no mundo.
Detalhe também para a negligência da FIFA, que historicamente não leva em conta aspectos éticos, como corrupção, destruição ambiental e agressões aos direitos humanos, ao decidir pela realização ou realocação de eventos desportivos e está silenciosa também sobre o nazi-especismo do governo ucraniano. E também para o semelhante silêncio da UEFA, que faz ouvidos moucos para esse holocausto.
Fonte: Sapo.pt
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