A polícia vai investigar quem teria cortado a pata de um cachorro em Santa Adélia (SP). O tutor do animal diz que o cachorro saiu para passear e voltou sem a pata. Ele está revoltado com a situação e quer o agressor preso. ““É uma crueldade. Para mim quem fez isso é um mostro”, diz o operador de máquina Joel Martinez.
O tutor não consegue acreditar que alguém teve coragem de fazer isso com seu animal. “Já era noite, eu escutei ele gritando e sai para a rua. Quando abri a porta não vi ninguém. Fiquei preocupado porque estava esguichando muito sangue. Deixei minha esposa cuidando dele e fui atrás de um possível agressor, mas não o encontrei ninguém”, afirma o operador de máquina.
Sem condições de pagar o tratamento, o tutor cuida do ferimento em casa. “Ele teria de ficar muito tempo de repouso em uma clínica, mas eu não tenho condições de bancar então cuido dele diariamente”, diz Martinez.
Esta é apenas uma das histórias de crueldades registradas no município. Moradores dizem que vários animais já foram vítimas de violência. O autônomo Onivaldo Schiave perdeu três companheiros. Ele tem oito gatos, mas eram 11. Os animais foram mortos por envenenamento. “O último gato que eu achei estava agonizando. Levei para o veterinário, mas não conseguimos salvá-lo. Nos exames, mostraram que ele foi envenenado”, explica.
A Polícia Civil vai investigar os casos para encontrar os culpados pelas agressões. Maltratar animais é crime. A pena varia de 3 meses a um ano de prisão. Se o animal morrer, a punição é ainda maior.
A maior dificuldade é identificar os agressores. Por isso é importante denunciar. Em São José do Rio Preto (SP), foi graças a ajuda de vizinhos que um homem foi detido e confessou ter matado a cadela com uma barra de ferro. Ele pode pegar até um ano de prisão e vai pagar multa de R$ 500.
Um dos casos mais famosos de agressão a animais no noroeste paulista foi registrado em Novo Horizonte (SP). O cão Titã foi enterrado vivo por cerca de 12 horas, e ainda sobreviveu.
Fonte: G1
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