Aprenda a socorrer seu animal de estimação
Foto: Josoé de Carvalho/Agência Londrix
Assim que prestar os primeiros socorros, leve imediatamente o pet ao veterinário. A rapidez no atendimento ajuda a salvar a vida do animal
Assim que prestar os primeiros socorros, leve imediatamente o pet ao veterinário. A rapidez no atendimento ajuda a salvar a vida do animal
As emergências médicas com os animais de estimação acontecem, geralmente, de surpresa, o que acaba deixando os donos em pleno desespero. Como lidar com fraturas, convulsões, sangramentos? Como nos seres humanos, um atendimento rápido e eficaz ajuda a evitar sequelas graves e até mesmo a morte do pet. “Evitar a automedicação, manter a calma, movimentar com cuidado o animal e procurar atendimento médico o mais rápido possível são as principais orientações quando se prestam os primeiros socorros aos bichos”, pontuam as médicas veterinárias da Clínica Hilst, Lucélia Aparecida Carvalho e Luciana C. N. de Carvalho. Abaixo, algumas orientações das profissionais sobre os primeiros cuidados para as ocorrências mais comuns envolvendo os pets:
Atropelamento - a primeira recomendação é observar se o animal está consciente. Dependendo da magnitude do atropelamento é possível que haja danos a múltiplas estruturas corporais, incluindo órgãos internos, de modo que é imprescindível levá-lo ao veterinário para que seja apropriadamente examinado, excluindo quaisquer possibilidades de lesão. Quanto aos primeiros socorros, em caso de fratura deve-se cobri-la com um tecido limpo, procurando imobilizar a região afetada durante o transporte até a clínica veterinária. “É preciso evitar a movimentação do animal. Portanto, não o transporte em caixa de papelão ou no porta-malas do automóvel. O correto é trazê-lo em um acolchoado, no colo”, ensinam as veterinárias. Em caso de sangramentos, a orientação é lavar a lesão com água e sabão e pressionar o local de três a cinco minutos com um tecido limpo para tentar estancar a hemorragia.
Engasgo - se o animal estiver com dificuldades para respirar pode ser que esteja engasgado. “Neste caso, não se deve colocar o dedo na garganta do animal ou introduzir outros objetos para tentar desengasgá-lo, mas apenas secar a saliva para facilitar a saída do ar e levá-lo imediatamente ao veterinário”, orienta Lucélia.
Envenenamento - as manifestações clínicas do paciente variam conforme a substância tóxica envolvida, bem como o tempo de exposição e a quantidade a que foi exposto. De qualquer forma, se for presenciada a ingestão ou contato com qualquer agente possivelmente tóxico, leve o animal imediatamente ao Consultório Veterinário para ser examinado. “È importante trazer a embalagem do produto ou anotar o grupo químico a que pertence tal substância. Não é recomendado induzir o vômito”, alerta Luciana. No caso de envenenamento de pele, lave com bastante água e um sabonete suave. Nos casos de convulsões, leve o animal para um lugar calmo e com pouca luz e o proteja para que não se machuque. Tape os olhos do pet e pressione por dois minutos o seu globo ocular. Certifique-se de que a língua não está obstruindo a passagem de ar pela laringe, mas tenha cuidado para que ele não o morda por acidente.
Picada de cobra - Nos acidentes ofídicos (picadas de cobra) o procedimento também varia de acordo com a espécie de víbora. Seria ideal que todos os proprietários soubessem identificá-las, pois existem soros específicos que podem ser úteis nesses casos. “È importante fazer contato prévio com o veterinário para que providencie o soro antiofídico”, explicam as veterinárias.
Serviço
Clínica Veterinária Hilst - Atendimento 24h
Rua Montevidéu, 199
Telefone: (43) 3321-2293
Texto: Caroline Vicentini - Londrix Comunicação
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