Reforma desconsidera problemas de estresse dos bichos, diz especialista.
Revitalização no espaço passa por obras desde fevereiro de 2012.
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O atraso nas obras do Bosque dos Jequitibás, em Campinas (SP), compromete o conforto dos animais que precisaram ser remanejados para outras áreas. De acordo com Diogo Siqueira, veterinário que cuida de animais apreendidos pela polícia de Campinas, a revitalização não leva em consideração os problemas relacionados ao estresse de confinamentos dos bichos que vivem no local.
A reforma do lago principal, que mede aproximadamente 120 metros quadrados, começou em fevereiro deste ano e a previsão é de que a obra termine em maio. De acordo com o Departamento de Parques e Jardins (DPJ), a obra deveria acabar neste mês de abril, mas uma falha na tubulação de saída do lago fez com que a reforma se estendesse.
As antas são os animais que mais sofrem durante este processo de mudanças estruturais no lago, segundo Siqueira. “Elas passam a maior parte do tempo submersas na água e o lago em que elas estão não tem tamanho suficiente, o que acaba deixando ela estressada”, afirma o veterinário.
A reforma do lago principal, que mede aproximadamente 120 metros quadrados, começou em fevereiro deste ano e a previsão é de que a obra termine em maio. De acordo com o Departamento de Parques e Jardins (DPJ), a obra deveria acabar neste mês de abril, mas uma falha na tubulação de saída do lago fez com que a reforma se estendesse.
As antas são os animais que mais sofrem durante este processo de mudanças estruturais no lago, segundo Siqueira. “Elas passam a maior parte do tempo submersas na água e o lago em que elas estão não tem tamanho suficiente, o que acaba deixando ela estressada”, afirma o veterinário.
Para Siqueira, o bosque é um bom ambiente para as aves, mas para os felinos as acomodações não são recomendadas. No entanto, o veterinário do bosque Paulo Anselmo, o ambiente para os animais é bom, mas que o visual antigo gera “má impressão dos visitantes”, explica Anselmo.
Enriquecimento ambiental
Os grandes felinos do bosque, como as onças e o casal de leões, são os mais afetados com a precariedade do ambiente. Muito embora eles precisem de uma grande área de convívio, brinquedos e estímulos sensoriais podem ajudar a suprir essa necessidade comum de animais mantidos em bosques e zoológicos. “Uma onça pode andar até 100 km em uma noite. É preciso que o espaço seja constantemente transformado para que os animais não caiam na rotina e acabem adquirindo doenças psicológicas”, afirma Siqueira.
Anselmo afirma que todos os recintos são 'ecotizados' conforme o ecossistema em que o animal vive. Ele diz que o trabalho de enriquecimento ambiental é feito semanalmente com os felinos. “As pessoas têm uma visão caricata”, diz Anselmo. Segundo ele, os recintos dos felinos são muito antigos, em formato de fosso, e por isso passariam para os visitantes uma impressão de lugar ruim.
Enriquecimento ambiental
Os grandes felinos do bosque, como as onças e o casal de leões, são os mais afetados com a precariedade do ambiente. Muito embora eles precisem de uma grande área de convívio, brinquedos e estímulos sensoriais podem ajudar a suprir essa necessidade comum de animais mantidos em bosques e zoológicos. “Uma onça pode andar até 100 km em uma noite. É preciso que o espaço seja constantemente transformado para que os animais não caiam na rotina e acabem adquirindo doenças psicológicas”, afirma Siqueira.
Anselmo afirma que todos os recintos são 'ecotizados' conforme o ecossistema em que o animal vive. Ele diz que o trabalho de enriquecimento ambiental é feito semanalmente com os felinos. “As pessoas têm uma visão caricata”, diz Anselmo. Segundo ele, os recintos dos felinos são muito antigos, em formato de fosso, e por isso passariam para os visitantes uma impressão de lugar ruim.
Nas gaiolas das aves, tanto na das araras como na dos papagaios, o 'enriquecimento' ambiental é visto. “Os pássaros gostam muito de cores, então os brinquedos estimulam esses animais”, afirma Siqueira. Feitos de maneira improvisada, móbiles de potes plásticos diferentes são pendurados nos troncos das árvores para colorir a vivência dos animais.
Recursos
O Bosque dos Jequitibás não possui orçamento próprio, sendo parte da folha de pagamento da Secretaria de Serviços Públicos. Segundo o veterinário responsável, Paulo Anselmo, todos os pedidos feitos à Prefeitura em relação à alimentação são atendidos. Contudo, “nem sempre acontecem as coisas na velocidade que a gente deseja”, disse Anselmo em relação às reformas que estão sendo feitas no bosque.
Recursos
O Bosque dos Jequitibás não possui orçamento próprio, sendo parte da folha de pagamento da Secretaria de Serviços Públicos. Segundo o veterinário responsável, Paulo Anselmo, todos os pedidos feitos à Prefeitura em relação à alimentação são atendidos. Contudo, “nem sempre acontecem as coisas na velocidade que a gente deseja”, disse Anselmo em relação às reformas que estão sendo feitas no bosque.
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