A cadela Lilica, que há três anos leva comida para outros animais que convivem com ela em um ferro velho em São Carlos (SP), mantém essa rotina porque tem um instinto materno e de liderança entre os animais, afirma o veterinário Alexandre dos Santos, que visitou nesta quarta-feira (26) o local onde vivem os animais.
Segundo o especialista, Lilica adotou nos últimos anos a postura da líder e sempre teve uma preocupação materna, que consiste em cuidar das outras raças com quem convive. Ela divide o espaço com um cão, um gato, um galo, uma galinha e até uma mula.
“Mesmo vivendo nesse ambiente onde tem tanta adversidade, ela não se esquece que no final de cada dia ela tem que sair, buscar o alimento e voltar para ajudar aqueles que estão aqui presentes”, diz.
Quando a tarde vai embora, a cadela cumpre rigorosamente uma missão. O destino é casa da professora Lúcia Helena de Souza, que cria 13 cachorros e 30 gatos, todos recolhidos da rua. Depois de servir o jantar da turma, a professora prepara uma marmita para Lilica.
A cadela mata a fome, pega a sacolinha com o alimento separado pela professora e segue de volta ao ferro velho. São dois quilômetros de caminhada na lateral de uma estrada bem movimentada. No escuro, a pista fica ainda mais perigosa, mas Lilica atravessa com segurança e em poucos minutos chega com o jantar dos outros animais.
A catadora Neile Vânia Antonio, que encontrou Lilica abandonada ainda filhote na porta do ferro velho, pega a sacola e abre para todos os animais do local comerem.
Ajuda
Após a repercussão da história na internet, o telefone de dona Neile não parou de tocar. Muita gente se comoveu e quis ajudar. Os animais ganharam mais alimentos nesta quarta-feira.
“Veio uma moça e trouxe um saco de ração. Ela disse que era para a Lilica não ficar atravessando a pista, que é muito perigosa. Mas eu disse a ela que a Lilica não vai parar com esse costume”, afirma a tutora. O veterinário concorda.
Dona Neile diz que desde que viu a cadela pela primeira vez percebeu que ela era diferente. “A gente que é humano não faz isso. Algumas pessoas até escondem e não querem dividir o que tem. Ela não, Lilica é um animal excepcional”, afirma.
Fonte: G1
Segundo o especialista, Lilica adotou nos últimos anos a postura da líder e sempre teve uma preocupação materna, que consiste em cuidar das outras raças com quem convive. Ela divide o espaço com um cão, um gato, um galo, uma galinha e até uma mula.
“Mesmo vivendo nesse ambiente onde tem tanta adversidade, ela não se esquece que no final de cada dia ela tem que sair, buscar o alimento e voltar para ajudar aqueles que estão aqui presentes”, diz.
Quando a tarde vai embora, a cadela cumpre rigorosamente uma missão. O destino é casa da professora Lúcia Helena de Souza, que cria 13 cachorros e 30 gatos, todos recolhidos da rua. Depois de servir o jantar da turma, a professora prepara uma marmita para Lilica.
A cadela mata a fome, pega a sacolinha com o alimento separado pela professora e segue de volta ao ferro velho. São dois quilômetros de caminhada na lateral de uma estrada bem movimentada. No escuro, a pista fica ainda mais perigosa, mas Lilica atravessa com segurança e em poucos minutos chega com o jantar dos outros animais.
A catadora Neile Vânia Antonio, que encontrou Lilica abandonada ainda filhote na porta do ferro velho, pega a sacola e abre para todos os animais do local comerem.
Ajuda
Após a repercussão da história na internet, o telefone de dona Neile não parou de tocar. Muita gente se comoveu e quis ajudar. Os animais ganharam mais alimentos nesta quarta-feira.
“Veio uma moça e trouxe um saco de ração. Ela disse que era para a Lilica não ficar atravessando a pista, que é muito perigosa. Mas eu disse a ela que a Lilica não vai parar com esse costume”, afirma a tutora. O veterinário concorda.
Dona Neile diz que desde que viu a cadela pela primeira vez percebeu que ela era diferente. “A gente que é humano não faz isso. Algumas pessoas até escondem e não querem dividir o que tem. Ela não, Lilica é um animal excepcional”, afirma.
Fonte: G1
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