Entre
as centenas de belas histórias sobre o heroísmo e o amor dos animais
aos seus donos, não poderia faltar aqui a bela história de Canelo, um
cão que por 12 anos ficou esperando por seu dono na porta de um
hospital. Enquanto que as pessoas, passados só algumas semanas ou meses
da morte de algum parente, em seguida já nem se lembram, Canelo vem
comprovar esse amor incrível e incondicional que os animais podem sentir
por seus donos.
Como
a história já é antiga e foi escrita várias vezes já não temos uma
fonte imediata para mencionar. Em todo caso serve de referencia o jornal
onde foi publicada cuja cópia aparece aqui e cabe ainda mencionar que
nos foi enviada por Louisa Fry, de Portugal.
Eis a história
Canelo
era um cão de um homem que vivia em Cadiz, Espanha. Era um mascote que
seguia seu dono para toda parte e a todo o momento.
Este
homem anônimo vivia só, por isso o bom cão era seu mais leal amigo e
único companheiro. A companhia e o carinho mútuo os faziam cúmplices nos
olhares e até nos gestos.
A
cada manhã se podia vê-los caminhando juntos pelas tranqüilas ruas da
cidade quando o bom homem levava seu amigo para passear. Uma vez por
semana, um desses passeios era para o Hospital Puerta del Mar, pois
devido a complicações renais o homem se submetia a tratamento de
diálises.
Obviamente,
como em um hospital não podem entrar animais, ele sempre deixava Canelo
esperando-o na porta do mesmo. O homem saia de suas diálises, e juntos
se dirigiam a casa. Essa era uma rotina que haviam cumprido durante
muito tempo.
Certo
dia o homem sofreu uma complicação em meio de seu tratamento e os
médicos não puderam superá-la e ele faleceu no hospital. Enquanto isso
Canelo, como sempre, seguia esperando seu dono deitado junto à porta do
centro de saúde. Mas seu dono nunca saiu.
O
cão permaneceu ali sentado, esperando. Nem a fome nem a sede o
afastaram da porta. Dia após dia, com frio, chuva, vento ou calor,
seguia deitado na porta do hospital esperando seu amigo para ir para
casa.
Os
vizinhos da região perceberam a situação e sentiram a necessidade de
cuidar do animal. Faziam turno para levar-lhe água e comida, inclusive
conseguiram a devolução e indulto de Canelo numa ocasião em que o
controle de animais do município o levou para sacrificar.
Doze anos,
assim mesmo como o lêem. Esse foi o tempo que o nobre animal passou
esperando fora do hospital a saída de seu dono. Nunca se cansou, nem
saiu em busca de alimento, tampouco buscou uma nova família. Sabia que
seu único amigo havia entrado por aquela porta e que ele deveria
esperá-lo para voltar juntos para casa.
A espera se prolongou até nove de dezembro de 2002, dia em que Canelo morreu atropelado por um carro nas cercanias do hospital.
Um
final trágico, mas cheio de esperança para quem ama os animais e para
quem acredita que mais além, todavia uma nova vida nos espera.
A
história de Canelo foi muito conhecida em toda a cidade de Cádiz. O
povo, em reconhecimento ao carinho, dedicação e lealdade de Canelo,
colocou seu nome numa rua e uma placa em sua homenagem. (tradução)
fonte: jornalanimais
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