Por Patrícia Tai (da Redação)
Um rinoceronte foi morto a tiros no Kruger National Park, na África do Sul, e teve sua carcaça dilacerada pelos caçadores, enquanto os seus chifres foram levados para serem comercializados na fronteira Sul-Africana em Moçambique.
Tudo o que restou de seu corpo foi um crânio cheio de moscas e alguns ossos, que foram recolhidos por investigadores para testes de DNA, na tentativa de localizar os caçadores furtivos.
O Governo da África do Sul, que é o lar da maioria dos rinocerontes do continente africano, afirma que tem colocado o exército, as autoridades e a polícia para proteger os animais das legiões de caçadores. Mas isso não tem sido suficiente, pois o número de animais mortos por ano tem sido maior que o número de animais nascidos, e a espécie está entrando em declínio.
Segundo reportagem do Huffington Post, se a caça continuar no ritmo atual, é provável que o país perca 812 rinocerontes neste ano. A maioria dos caçadores vem da fronteira de Moçambique e vende os chifres a traficantes internacionais que os repassam ao sudeste da Ásia, onde se acredita que os chifres tenham propriedades medicinais.
O número de rinocerontes mortos tem crescido a cada ano. Se não houver um declínio na caça, mais de mil rinocerontes serão mortos em 2014. “A taxa de caça furtiva continua a crescer e estamos chegando cada vez mais perto desse ponto perigoso de inflexão”, disse Jo Shaw, o coordenador da área de Conservação da World Wildlife Fund (WWF).
Richard Emslie, outro especialista em rinocerontes, afirma que, se esta progressão na matança continuar, a espécie deverá estar extinta em cerca de dez anos.
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