No último dia 16 de junho, italianos e italianas ganharam as ruas da capital Roma para manifestar-se contra a Grenn Hill, empresa localizada em Montichiari (Brescia) que cria cães da raça beagle para serem enviados a laboratórios de vivissecção.
Grupos de atuação anti-Green Hill na Itália
Existem muitos grupos abolicionistas na Itália, porém, nesta questão anti-Green Hill, foi formado um fronte de 3 grupos contra as ações da empresa, são eles: Farmare Green Hill, Ocupy Green Hill e um terceiro formado por pessoas que moram em Brescia, a cidade onde se localiza Green Hill.
Segundo a Farmare Green Hill, são 250 cães por mês que terminam sobre as mesas de laboratórios nas mãos de vivisseccionistas. Cães que nascem para morrer e condenados a sofrer.
A manifestação de Roma neste 16 de junho reuniu cerca de 3 mil pessoas, com saída na Praça da República, uma tradicional praça do centro da cidade.
Entre ativistas, abolicionistas, bem estaristas, anarquistas, grupos de roma, pessoas não ligadas à causa animal e público em geral, todos ganharam as ruas com faixas, apitos, megafones, cães (inclusive alguns beagles acompanhavam a marcha), batuques e gritos de guerra.
Os italianos tinham muito o que dizer, gritavam todos juntos: “Assassinos!, Assassinos!”, na esperança de se fazer ouvir a triste situação desses beagles que estão destinados à morte.
Enquanto gritavam “Basta! Basta! di vivisezione! è hora de agire! per la liberazione!!”, homens e mulheres, crianças e adultos davam o seu grito pela libertação desses animais que estão sendo usados como peças, em nome do futuro humano.
“Vergogna! Vergogna!” também era ouvido entre os italianos, mostrando o atual constrangimento local pela matança dos beagles. Todos pediam juntos em coro: “Chiudere Green Hill!” Fechem Green Hill!
A Itália está prestes a votar um artigo para proibir a prática da vivissecção no país, o assunto já é motivo de discussões no rádio e na TV, e os italianos estão muito perto de abolir a vivissecção.
No último dia 28 de abril, mais de mil pessoas invadiram os laboratórios da Green Hill, à luz do dia, libertando cerca de 40 cães que se encontravam em posse da empresa, prestes a morrer. Esse fato deu início ao estopim revolucionário da questão e discussão sobre o assunto no país.
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