O fotógrafo americano Brian Skerry chega a passar até três meses em um local, explorando e fotografando diversas espécies marinhas.
“O oceano é como um caleidoscópio gigante, está sempre mudando”, diz Skerry, que viaja por diversos países fazendo fotos.
Skerry, de 50 anos, diz ser “um explorador do oceano” e ter se sentido atraído pelo ambiente marinho desde os 13 anos de idade.
“A fotografia submarina é muito desafiadora, porque você não pode usar uma lente telescópica, precisa chegar muito perto de seus objetos, a luz é complicada e você está trabalhando em um ambiente desconhecido”, diz.
Ele já fotografou animais como o tubarão galha-branca-oceânico da imagem acima, que pode medir até 4 metros de comprimento.
Skerry diz acreditar que a maioria dos animais que fotografa tem “curiosidade” sobre ele. “O animal permite que você chegue muito perto dele, tolera você”, diz. “Espero que eu não dê uma impressão intimidadora”.
O tubarão bico-fino, um dos mais comuns em Fernando de Noronha, é fotografado nas Bahamas. Skerry diz sentir um “medo saudável” dos animais e pesquisar sobre seu comportamento antes dos mergulhos.
O fotógrafo Brian Skerry arrisca a vida nadando ao lado de algumas das criaturas mais perigosas do mar, desde baleias gigantes a tubarões. Acima, uma arraia de cauda curta, cujo agulhão de até 30 centímetros pode causar ferimentos graves em humanos.
“Há outros perigos, o equipamento pode quebrar ou você pode perder de vista o seu buraco de saída quando está mergulhando sob o gelo no Ártico.”
Em seu livro “Ocean soul” (Alma oceânica, em tradução livre), Skerry conta suas experiências e descobertas em 35 anos de exploração submarina.
Veja mais fotos aqui.
Fonte: Terra
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