Hoje é o Dia Global da Ação e o Greenpeace participa da Marcha em Defesa dos Bens Comuns e Contra a Mercantilização da Vida, evento que está sendo organizado pela Cúpula dos Povos. A partir das 15 horas, o grupo sairá da esquina da avenida Rio Branco com a avenida Presidente Vargas, na altura da Igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro.
A estimativa é que entre 10 mil a 20 mil integrantes de movimentos sociais e ONGs façam uma manifestação pacífica até a Cinelândia. Seu encerramento está previsto para às 18 horas.
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Em protesto à inércia do evento oficial da Rio+20, Greenpeace se une à Marcha dos Povos para pedir o verdadeiro futuro que queremos
Marcha dos Povos reúne 50 mil pessoas no centro do Rio. Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace Internacional tambeem foi às ruas. (©Greenpeace/Rodrigo Paiva)
Nesta quarta-feira, enquanto os líderes mundiais começaram a se reunir no distante Rio Centro, zona oeste do Rio de Janeiro, para as negociações oficiais da Rio +20, milhares de representantes da sociedade civil tomaram as ruas do centro da cidade. Movimentos sociais, ambientais, indígenas e de várias outras correntes se reuniram em passeata para gritar que o que está sendo discutido nas reuniões fechadas estão muito longe da vontade do povo. E muito aquém do que o planeta precisa. O Greenpeace também estava lá.
“Esta marcha é um contraponto ao que está acontecendo nos corredores oficiais. Os resultados que estão saindo dali só confirmam que a sociedade civil precisa fazer uma grande mobilização”, diz Pedro Torres, coordenador da campanha de Clima e Energia do Greenpeace. “Não dá mais para os grandes líderes ignorarem o povo. Vamos fazer barulho e eles terão que ouvir nossas demandas. Queremos respostas concretas.”
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Cerca de 100 pessoas, entre voluntários, funcionários e simpatizantes do Greenpeace se misturaram com outras organizações para pedir o verdedeiro futuro que queremos. Na véspera da Marcha, o sul-africano Kumi Naidoo – diretor-executivo do Greenpeace Internacional e que também participou da passeata – já havia criticado as negociações entre os países.
“A Rio+20 se transformou em um fracasso épico. A conferência falhou em termos de equidade, de ecologia e de economia. Prometeram-nos 'o futuro que queremos', mas agora seremos unicamente uma máquina poluidora que vai cozinhar o planeta, esvaziar os oceanos e destruir as florestas tropicais”, declarou.
Nos próximos dois dias, quinta e sexta-feira, de 10h às 16h, o Greenpeace vai abrir as portas do navio Rainbow Warrior novamente ao público do Rio de Janeiro. Durante a visita, guiada por voluntários e tripulação, a organização convida a sociedade a saber mais sobre as campanhas pelo Desmatamento Zero e por energias renováveis no Brasil. O navio está atracado no Píer Mauá, Armazém 2, com entrada grátis.
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