Liberdade pode ser conquistada graças àqueles que usam sua voz para falar pelos animais.
Fabio Chaves
Do Vista-se
Fabio Chaves
Do Vista-se
Maior representante da família dos golfinhos, a orca não é uma baleia, como normalmente é conhecida. No oceano, estes animais têm complexos laços familiares e costumam nadar grandes distâncias por dia. Como os golfinhos, as orcas utilizam um evoluído sistema sonoro como forma de comunicação e também para se localizar. São animais inteligentes e sociáveis.
Porém, desde que começaram a ser domesticadas pelo homem, alguns destes animais vivem em piscinas e são explorados para o entretenimento. O maior ícone desta exploração é a rede de parques aquáticos Sea World, dos Estados Unidos, que mantém orcas presas e realizando apresentações várias vezes por dia desde os anos oitenta.
Em 2013, a cineasta norte-americana e filha de brasileira Gabriela Cowperthwaite lançou o documentário Blackfish, denunciando a exploração destes animais e batendo de frente com oSea World. A repercussão chegou à produtora Pixar, que declarou que, após assistirem ao documentário, os executivos resolveram escrever um novo final para o filme infantil “Procurando Dory”, que será lançado em 2015. Antes, alguns animais seriam enviados para o Sea World, na animação.
Agora, um legislador do estado da Califónia, Richard Bloom, resolveu comprar a briga contra oSea World e criou um projeto de lei que propõe a proibição do uso de orcas para entretenimento em todo o estado. A proibição, caso se transforme em lei, atingirá as atividades do parque Sea World da cidade de San Diego. O projeto, intitulado “Orca Welfare and Safety Act” (“Ato de bem-estar e proteção das orcas”, em português), foi assumidamente inspirado no documentário Blackfish.
O texto do projeto também propõe que seja proibida a procriação de orcas em cativeiro e que não seja permitida a importação de sêmen de outros estados norte-americanos. Se virar lei, a proposta obrigará o parque Sea World de San Diego a reabilitar as orcas hoje mantidas em cativeiro para que elas voltem à vida selvagem. Caso não seja possível a volta para o oceano aberto, elas deverão ser transferidas para santuários oceânicos protegidos, segundo o texto.
“Simplesmente não há justificativa para a exibição contínua de orcas em cativeiro para fins de entretenimento. Estas criaturas bonitas são muito grandes e inteligentes para serem confinadas em pequenas piscinas de concreto para o resto de suas vidas.” – declarou Bloom, em meio à polêmica de seu projeto.
fonte:vista-se
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