Em 1902, Lizzy Lind af Hageby (1878-1963), uma feminista sueca, e uma amiga , Lisa Shartau, viajaram para a Inglaterra para estudar na Escola de Medicina de Londres para Mulheres, com a intenção de aprender o suficiente para se tornarem ativistas anti-vivissecção com autoridade no assunto. Durante os estudos, elas testemunharam vários experimentos com animais e publicaram um corajoso artigo sobre o assunto em 1903 denunciando as crueldades praticadas na Academia. As alegações incluiam depoimentos pessoais sobre terem visto um cão terrier ter sido dissecado enquanto estava consciente. O professor vivisseccionista, William Bayliss, foi então acusado de prática criminosa, mas infelizmente ele foi inocentado pelo tribunal especista da época que aceitou sua defesa.
Em resposta, ativistas anti-vivissecção encomendaram uma estátua do cão que foi erguida em Battersea Park , em 1906, com a placa: “Homens e Mulheres da Inglaterra, até quando isso acontecerá?”. A estátua causou polêmica entre os estudantes de Medicina, muitos alunos que defendiam a vivissecção vandalizam constantemente a estátua que passou a ter guarda policial 24 horas por dia.
O caso culminou com motins em 1907, quando 1.000 estudantes de medicina entraram em confronto com a polícia, sufragistas e sindicalistas em Trafalgar Square. O Conselho de Battersea removeu então a estátua do parque, durante uma noite, dois anos depois de ser erguida no local. Os alunos de Medicina viam as duas mulheres como representantes da anti-Ciência e do sentimentalismo.
São grandes mulheres, cujas consciências são fonte de grande inspiração para todos nós. Homenageamos hoje no Dia Internacional das Mulheres as duas heróicas mulheres que há mais de 100 anos já dedicavam suas vidas em defesa dos direitos animais.
fonte>anda.jor
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