Conheça a Bertie, uma coruja de três anos de idade, que, segundo seu tutor, sofre de agorafobia – medo de multidões ou de estar em espaços abertos, muitas vezes associado a sequelas de transtornos de pânico.
O animal passa muito tempo junto de seu tutor Peter Middleton, em sua fazenda. Geralmente quando não está recebendo as visitas, a coruja gosta de ficar no escritório de Peter. “Faz três anos que a temos e ela está completamente domesticada. Ela não duraria nem um dia lá fora”, comentou ao “Daily Mail” Peter. “Ela não gosta mesmo de sair de casa, acho que é agorafóbica a coitada. Não está acostumada e, dentro de casa, é muito confortável.
O animal foi atorado depois de ser encontrado abandonado no chão. Peter, com 56 anos, é um agricultor em Northumberlad, Inglaterra, e cuida da instituição Trewtley Owl Trust, uma fundação de caridade que cuida de cerca de 50 corujas resgatadas. “Bertie chegou com uma pequena coberta e com os pés infeccionados. Ele estava num estado muito triste”, disse.
“Ele passou os primeiros dois meses de sua vida sendo cuidado pelos veterinários. Com o tamanho de uma bola de tênis, aos poucos foi se reabilitando, dando seus primeiros voos e ficando nos batentes das portas olhando todos”, explicou.
A rotina diária de Bertie inclui um banho numa bandeja especial, colocada fora da casa para o animal secar suas penas. “Ele faz o que as corujas fazem melhor, observa seu arredor, dorme, come e toma banho. Todo dia ele se seca e fica se envaidecendo no topo da bandeja, todo orgulhoso de si e se aprazendo”, explica Peter.
“Ele gosta muito de meu escritório, passa horas lá. Sempre que estou lá, ele quer sentar em meu ombro ou, então, fica no parapeito da janela, observado a bela vista dos campos”, disse.
“As corujas são, por natureza, seres bastante sedentários. Bertie se contenta facilmente em ficar sentada e observar o mundo”, finalizou.
Fonte: UOL
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