Pelo menos entre 130 e 200 mil cabeças de gado morreram somente nas últimas duas semanas nos departamentos de Cochabamba, Beni e Santa Cruz, na Bolívia, em virtude das enchentes, que por sua vez, foram ocasionadas por suas torrenciais de até 800 milímetros em apenas 30 dias.
De acordo com o Ministério da Agricultura da Bolívia, as mortes ocorreram, principalmente, no departamento de Beni, onde o transbordamento recorde dos rios Madre de Dios, Beni e Mamoré isolou centenas de milhares de cabeças de gado ainda no pasto.
A água subiu vertinosamente, não havendo tempo para os pecuaristas retirarem o gado para áreas mais elevadas. O relevo da região também prejudica bastante, uma vez que, diferente das demais áreas, a área é composta de planícies facilmente alagáveis.
Comunidades às margens das “Rutas” 8 e 9, rodovias federais bolivianas que cortam as regiões de Riberalta, Guayamerin e San Joaquim, ambas em Beni, estavam totalmente isoladas nesta segunda-feira (24), onde o odor ocasionado pela decomposição dos corpos que não foram resgatados a tempo era grande.
Na região de pântano, na divisa com Rondônia, áreas entre Costa Marques e Guajará-Mirim, mas do lado boliviano, fazendas inteiras estavam inundadas, com água até o teto das casas.
Na região de encontro entre os rios Beni e Mamoré, já na fronteira com Rondônia, a extensão dos alagamentos superou 500 quilômetros além da margem, de acordo com informações da Força Aérea Brasileira que hoje sobrevoou a região.
O governo boliviano informou que, além das mais de 130 mil cabeças de gado que morreram por conta dos transbordamentos dos rios, em todo o país, desde o início do ano, 60 pessoas já haviam morrido, a maioria por alagamentos e deslizamentos de terra. Mais de 300 municípios bolivianos decretaram situação de emergência.
fonte:.ocorreionews
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