sábado, 11 de maio de 2013

Ovelhas são mutiladas na Austrália sob o pretexto de evitar doença



Por Natalia Cesana (da Redação)
Foto: Divulgação
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Este ano, milhões de ovelhas merino da Austrália serão deitadas de dorso, terão suas pernas contidas por barras de metal e pedaços de pele e carne serão cortados de suas partes posteriores sem qualquer tipo de anestésico, em um procedimento doloroso chamado, em inglês, de mulesing.
Os grupos lobistas da indústria de lã australiana insistem em mutilar animais com instrumentos semelhantes a tesouras de jardinagem, pois tal prática protegeria as ovelhas da miíase, doença em que moscas põem ovos numa ferida cutânea ou em um canal natural e larvas eclodem. Com a mutilação, uma cicatriz surge, menos lã nascerá no local acumulando menos sujeira e atraindo menos moscas.
Foto: Divulgação
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A decisão de mutilar estes animais parece ser motivada pelo desejo de lucrar mais com a venda de lã. Muitos fazendeiros australianos, particularmente devido à falta de líderes no meio industrial, continuam a cortar pedaços da parte posterior das ovelhas simplesmente porque é mais barato.
Além disso, os fabricantes estão tentando manter a prática do mulesing fora da agenda das companhias que compram lã, mas a PETA Austrália tem certeza de que o assunto recebeu ampla cobertura pela imprensa australiana.
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Foi atestado que, assim como acontece com peles e outros terríveis produtos da crueldade, quando pessoas compassivas têm consciência do sofrimento pelo qual passam os animais, elas tomam medidas e param de comprar tal produto. Muitos varejistas e modistas já optaram por fazer o mesmo.
fonte: anda

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