terça-feira, 7 de maio de 2013

Bike táxi’ para cães faz sucesso entre veterinárias e tutores



Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Ver o animal doméstico entrando num furgão repleto de grades e com pouca iluminação é desagradável para qualquer um. Com essa ideia, o microempreendedor Willdson Mendes, de 35 anos, criou uma nova fonte de renda: um ‘bike táxi’ para cães.
Em pouco mais de um ano, o serviço já é adotado por diversos tutores de cães e cinco clínicas veterinárias de Jacareí, no interior de São Paulo. Mendes diz que o projeto é um sucesso e já sonha em ampliar os negócios em breve: comprando uma nova bicicleta para facilitar a viagem até morros e locais mais distantes.
O transporte é feito com uma caixa importada da Alemanha, quando ele passou uma temporada no país. Segundo ele, o acessório é muito utilizado pelos alemães para levar seus cães para passeios. Inicialmente, a proposta de Willdson era a mesma que a dos europeus, mas com o tempo ele notou que poderia ganhar dinheiro com o aparelho.
“Sempre fui aficionado por bicicleta e aí trouxe para passear com os meus cães. Com o tempo, percebi que podia ganhar dinheiro também. Então, resolvi juntar tudo: o prazer de andar de bicicleta, a saúde, porque estou pedalando e me exercitando e também uma renda extra”, disse.
O empresário afirma que o transporte feito pelo ‘bike táxi’ traz benefícios com relação aos demais feitos por muitas pet shops, que utilizam carros no transporte. “No furgão, os cães ficam fechados, no escuro, sem ver o percurso. Na bicicleta, eles conseguem ver o percurso, sentir os odores, que é algo que eles adoram, e o passeio acaba satisfazendo o cão, eles se divertem e ficam mais tranquilos”, diz.
Atualmente, o empresário presta o serviço de transporte para cinco pet shops e também atende cães apenas para passeios. Mesmo assim, ele ainda depende do carro para fazer o transporte de animais em locais mais afastados e com morros. Para deixar o carro, ele já pretende investir em uma nova bicicleta. “Estou pensando agora em comprar uma com motor elétrico. Não vai deixar de ser ecológico, de tirar o prazer do cachorro e ainda vai me ajudar nas subidas”.
Outro desafio encontrado pelo empresário são as ruas apertadas. “As vias são estreitas e por conta do trailer do cachorro tenho que usar uma faixa da pista mesmo. Eu conto bastante com o respeito do motorista, que em geral entende bem o que é quando vê. Além do meu prazer na bike e dos benefícios para o cão, me satisfaz porque também tira sorriso das pessoas”, afirma.
Fonte CBN

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