domingo, 5 de maio de 2013

Animais são transportados em canos e porta-malas pelo tráfico de animais



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Pássaro agapornis. (Foto: Joel Silva/Folhapress)
Não é raro ver na TV as imagens tristes feitas em feiras livres: papagaios apertados em gaiolas, macacos enjaulados, jabutis amontoados em sacolas.
Eles foram retirados de seu habitat natural por traficantes de animais.
Esses bichos costumam ser vendidos para colecionadores de animais exóticos, laboratórios de medicamentos e pet shops. A onça pintada e os jacarés, por exemplo, são mortos para que seu couro seja usado na fabricação de bolsas, casacos etc.
No Brasil, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) e a Polícia Ambiental procuram impedir esse comércio. Quando conseguem resgatar os animais, fiscais tentam devolvê-los à natureza. O traficante pode ser condenado a pagar multa e ser preso.
Mas a maioria dos bichos morre logo após ser retirada de seu ambiente. A maior parte das mortes ocorre no transporte, feito em condições cruéis: animais dopados com remédios e amontoados em sacolas, canos ou pequenas gaiolas, em porta-malas.
Os bichos que sobrevivem ao transporte podem morrer no cativeiro, por não se adaptarem à vida sem liberdade ou não serem tratados de maneira adequada.
Fora a crueldade, o tráfico de animais silvestres pode contribuir para a extinção de espécies. Além disso, muitas vezes, um animal desses, adquirido como ‘de estimação’, é abandonado pelos tutores, que não sabem como criá-lo.
Quem quiser denunciar a venda de bichos pode ligar para o Ibama (tel. 0800-61-8080).

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