Um vulcão na maior ilha do Havaí está despejando lava no mar, criando uma rara e espetacular fusão de vapor e ondas que, conforme disseram autoridades na terça-feira, poderá atrair turistas caso perdure.
A lava de uma fenda do vulcão Kilauea, na ilha Grande do Havaí, começou no sábado a escorrer para o mar, a 11 quilômetros de distânciaHUGH GENTRY/REUTERS
A erupção na fenda Pu'u' O'o ocorre continuamente desde 1983HUGH GENTRY/REUTERS
Essa foi a primeira vez desde dezembro que a lava chega ao mar, segundo Janet Babb, porta-voz do Observatório do Vulcão HavaianoHUGH GENTRY/REUTERS
As autoridades alertaram que o espetáculo é perigoso, e que os visitantes devem respeitar as barreiras colocadas junto ao rio de lavaHUGH GENTRY/REUTERS
Ao tocar a água do mar, a lava se esfria, escurece e endurece, formando uma espécie de delta banhado por vaporHUGH GENTRY/REUTERS
A lava de uma fenda do vulcão Kilauea, na ilha Grande do Havaí, começou no sábado a escorrer para o mar, a 11 quilômetros de distânciaHUGH GENTRY/REUTERS
A erupção na fenda Pu'u' O'o ocorre continuamente desde 1983HUGH GENTRY/REUTERS
Essa foi a primeira vez desde dezembro que a lava chega ao mar, segundo Janet Babb, porta-voz do Observatório do Vulcão HavaianoHUGH GENTRY/REUTERS
As autoridades alertaram que o espetáculo é perigoso, e que os visitantes devem respeitar as barreiras colocadas junto ao rio de lavaHUGH GENTRY/REUTERS
Ao tocar a água do mar, a lava se esfria, escurece e endurece, formando uma espécie de delta banhado por vaporHUGH GENTRY/REUTERS
A lava de uma fenda do vulcão Kilauea, na ilha Grande do Havaí, começou no sábado a escorrer para o mar, a 11 quilômetros de distância. A erupção na fenda Pu'u' O'o ocorre continuamente desde 1983.
Essa foi a primeira vez desde dezembro que a lava chega ao mar, segundo Janet Babb, porta-voz do Observatório do Vulcão Havaiano, ligado ao Departamento de Pesquisas Geológicas dos EUA.
Antevendo uma maior presença de turistas, as autoridades alertaram que o espetáculo é perigoso, e que os visitantes devem respeitar as barreiras colocadas junto ao rio de lava. "A entrada (da lava) no mar pode ser bastante bonita, mas também bastante perigosa", disse Babb.
Ao tocar a água do mar, a lava se esfria, escurece e endurece, formando uma espécie de delta banhado por vapor. O delta de lava recém-criado é um terreno instável, que pode desmoronar sem aviso prévio.
Quando isso acontece, visitantes que estejam a até 100 metros podem se ferir, porque blocos de lava e jorros de água quente são espirrados pela movimentação do terreno, segundo Babb.
Além disso, acrescentou ela, o vapor formado no contato da lava com o mar "parece inócuo, mas pode ser bastante nocivo". "Ele é ácido e contém minúsculas partículas de vidro vulcânico. E as ondas batendo na lava podem fazer espirrar água fervente."
Não se sabe até quando a lava continuará escorrendo, e as autoridades tampouco quiseram fazer uma estimativa de quantos turistas podem chegar para ver o fenômeno, mas é certo que eles devem aparecer. No ano passado, o Parque Nacional dos Vulcões do Havaí, onde fica o Kilauea, recebeu mais de 1,3 milhão de visitantes.
As autoridades mobilizaram seguranças para impedir que turistas ultrapassem as barreiras, e definiram horários para a visita.
A Defesa Civil do Havaí disse que não há comunidades ameaçadas pela lava. A cidade mais próxima, Kalapana Gardens, a cerca de 1 quilômetro dali, sofreu graves danos por causa de um escorrimento de lava em 1986.
fonte: estadao
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