ARGENTINA
Por Helena Barradas (da Redação)
Pessoas ainda não identificadas espancaram e mataram seis cachorros que estavam em canis de um abrigo da cidade de San Clemente Del Tuyú, na Argentina. Outros oito animais ficaram gravemente feridos no segundo ataque do ano contra animais. As informações são do jornal La Voz.
“O ataque aconteceu na última semana, no centro de recuperação para animais da Fundação Chichos, e estava sendo investigado por um agente policial”, revelou Gabriela Falaguerra, diretora do grupo.
“Isso foi uma barbárie, coisa de gente sádica. Simplesmente não sei o que pensar, porque com a fúria que atuaram contra os cachorros, talvez possam fazer o mesmo com as pessoas”, acrescentou Gabriela, ainda chocada com o ataque.
Ainda disse que esta foi a segunda vez que houve esse tipo de ataque; em 28 de julho, dois animais foram massacrados.
O caso. Falaguerra disse que seis cachorros foram mortos com pancadas e barras de ferro e dos oito que ficaram feridos, um está em coma, outros tiveram os olhos arrancados e todos apresentavam fraturas nas patas e lacerações.
“Como são cachorros, geralmente não há uma investigação mais aprofundada, mas haja vista a violência que utilizaram, a vítima de amanhã pode ser uma pessoa”, enfatizou.
O veterinário do abrigo estava em choque, porque nunca havia visto nada como aquilo. Funcionários do abrigo suspeitam que possa ser uma seita, porque alguns animais tiveram seus olhos arrancados.
A ONG funciona em um prédio de 5 mil m², e veterinários e voluntários resgatam cachorros e gatos de rua, que geralmente têm doenças e parasitas. Eles fazem um trabalho de recuperação e encaminham esses animais para adoção.
Os veterinários disseram à ONG que os cachorros mortos apresentavam “afundamento de crânio”, o que quer dizer que foram mortos a pancadas.
Falaguerra comentou que os invasores também roubaram cordas, correntes, colares, coleiras e ainda destruíram todas as casinhas.
“Fizemos uma ampliação da denúncia por conta das coisas que fomos descobrindo”, acrescentou Falaguerra, que ressaltou que o ataque foi contra animais que estavam dentro dos canis. Ela ainda disse que não sabe se são as mesmas pessoas que atacaram anteriormente, mas pediu à Justiça que integre à ação aberta o ataque ocorrido em julho, que ocorreu em outro prédio menor que havia sido emprestado à ONG.
Medo. Falaguerra destacou a atitude dos vizinhos que ajudaram a reconstruir e limpar o local depois do ataque. Também comentou que a Secretaria de Saúde e o Centro de Controle de Zoonoses enviaram medicamentos para os animais que estão internados
Ainda assim, a ONG analisa a possibilidade de instalar câmeras de segurança no prédio que utilizam há dois meses. “Ninguém sabe o que realmente aconteceu, mas todos estamos muito mal, pensando em mudar o abrigo de lugar. Temos medo de que voltem”, acrescentou Falaguerra.
fonte: anda
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