sábado, 21 de julho de 2012

PAN denuncia animais à fome na Madeira


O Partido dos Animais (PAN) emitiu um comunicado admoestando todos quantos declaram ver um animal, quer seja peixe ou mamífero, como um objecto desprovido de sensações e sentimentos. A razão prende-se com o facto de lhes ter chegado ao conhecimento, "através de fonte que consideramos fidedigna mas que não pudemos confirmar", que "no Santo da Serra os cavalos dos Guardas Florestais não têm ração para serem alimentados, sendo-lhes fornecida unicamente a água, enquanto às trutas nos viveiros do Ribeiro Frio, também não lhes é dado alimento".
O PAN recorda que ainda recentemente denunciou a situação alarmante que se passava na empresa Santagro, em que animais estavam a passar fome. "Aguardamos ainda ser recebidos por diversas entidades incluíndo a Santagro, a CARAM e a DRA para nos inteirarmos acerca de como isto pôde acontecer e o que está a ser feito para se resolver a situação", refere o PAN-Madeira.
Este tipo de situações, denuncia o partido, parece ser um problema sistémico que levanta sérias questões éticas acerca do nosso relacionamento com os animais que decidimos instrumentalizar para os mais diversos fins.
Para o partido, a quantidade de suínos, bovinos ou trutas, cuja quantidade foi artificialmente aumentada para a alimentação humana, deve ser drasticamente diminuída, porque, dizem, a subsistência dos humanos não depende da ingestão da carne desses animais, a pecuária intensiva é poluidora e o sofrimento imposto aos animais é injustificado.
"No entanto, a diminuição do número destes animais deve acontecer de forma ética e nunca simplesmente abatendo-os, e muito menos deixando-os morrer à fome".
"Nesta época de crise", refere o PAN, "há muitos, empresas e famílias, que estão a passar por sérias dificuldades, não é no entanto imperativo que a crise degrade também a nossa humanidade para com ela justificarmos e condenarmos os nossos animais à morte pela fome".
Por isso, o partido faz um apelo público para que "as empresas e os empreendimentos que durante tantos anos tiraram partido da mercantilização de certo animais, saibam e consigam fazer um processo de reconversão ou dissolução da sua actividade, que garanta e respeite um fim de vida condigno aos animais que estão a seu cargo". E termina apelando ao povo madeirense para proteger os animais a bem da sua capacidade compassiva, e pela sua própria humanidade.
fonte:dnoticias

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