Se em um momento de puro azar uma cadelinha assustada com fogos de artifício resolveu se esconder em um contêiner, que seria lacrado em seguida, pode-se dizer que por muita sorte a cachorra foi encontrada bem, oito dias após o incidente. Bolinha, como a cachorra é chamada, viajou de Espírito Santo do Pinhal, no interior de São Paulo, até o Porto de Santos, no litoral do estado, onde foi encontrada por funcionários da Alfândega. A cachorra foi encontrada no dia 4 de julho, mas a história foi divulgada apenas nesta quinta-feira (19) pela Receita Federal.
Uma empresa do interior paulista despachou para exportação uma máquina agrícola desmontada, acondicionada em doze contêineres. O equipamento seria enviado para a Índia. Durante 30 dias, esta mesma empresa havia efetuado mais de 20 exportações para diversos países e nenhum destes despachos havia sido alvo de conferência fiscal.
O destino de Bolinha parecia certo mas, poucas horas antes do contêiner ser enviado para a Ásia, a carga acabou sendo selecionada para passar por uma conferência física. O servidor responsável pela conferência decidiu abrir todas as cargas e, para surpresa dos funcionários, a cadela vira-lata, de cor preta, saiu correndo do compartimento, bastante assustada. Após a inspeção do contêiner, funcionários encontraram algumas caixas de papelão bastante roídas, e concluíram que o animal comeu o papelão em desespero por causa da fome.
Bolinha foi alimentada e levada ao veterinário. Funcionários da Alfândega entraram em contato com a empresa responsável pelo despacho da carga e descobriram que a cadela estava sendo procurada em Espírito Santo do Pinhal. Bolinha era a mascote do galpão da fábrica. Comovidos com a história de sobrevivência, o dono da fábrica pediu para um motorista buscar a cachorrinha e levar de volta para o interior de São Paulo.
Fonte: G1
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