por Natalia cesana (da Redação)
A província de Lecce, no sul da Itáli, assinou nesta quarta-feira, dia 10 de novembro, o convênio “Proteção e bem-estar animal na sala de aula”, promovido por uma rede de associações em defesa dos animais. A coordenadora do projeto, que na Áustria já teve considerável sucesso, é Charlotte Probst. As informações são do site Il Quotidiano Italiano.
Charlotte está convencida que a proteção aos animais deve ser ensinada na escola, em cursos específicos. Os jovens, especialmente as crianças que ainda não foram contaminadas e conquistadas pelo mundo material, são capazes de entender a solidariedade. Charlotte está certa que se as crianças são capazes de compreender a dor de um animal, compreenderão também o que é a dor para uma pessoa.
Quando ela apresentou aos representantes do Ministério da Educação da Áustria a validade de seu projeto, sua ideia ganhou o apoio de muitas pessoas. Em 1990 formou um grupo de trabalho específico, com seminários anuais ministrados por professores provenientes não só da Áustria mas também de outros países. O objetivo é que estes ensinamentos entrem nas escolas e sensibilizem os estudantes quanto ao sofrimento animal.
A ideia do convênio com o governo de Lecce nasceu com a participação de Raffaela Vergine, presidente da associação “Pata livre”, no seminário internacional promovido na Áustria. Depois do encontro das duas, Charlotte Probst foi até Lecce sensibilizar os políticos locais sobre o projeto.
Cada lição é dividida em três partes: ética, informação e busca de soluções (o que eu posso fazer?).
Os objetivos a serem alcançados são:
Os objetivos a serem alcançados são:
- Fornecer uma formação didática segundo os princípios da didática zooantropológica; oferecer uma formação de base e os instrumentos para promover projetos de zooantropologia didática nas escolas em todas as áreas temáticas possíveis.
- Suscitar a reflexão sobre as espantosas condições de vida de todos os animais usados e explorados pelo homem, desde os confinamentos para comercialização de carne e couro, aos laboratórios de vivissecção, além do negócio amoral dos canis ou maus-tratos aos animais domésticos.
- Formar grupos que possam depois sensibilizar a criação de uma cultura social sobre a importância da relação homem-animal, valorizando o papel do animal na formação do ser humano.
fonte:http://www.anda.jor.br
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