Simuladores eletrônicos dotados de alta tecnologia no lugar de ferrets. Esta é a decisão tomada pelo Centro Médico Naval de Portsmounth (NMCP), na Virgínia (EUA), uma das maiores referências da Marinha norte-americana no ensino médico.
Depois de dois anos de insistência por parte de associações em defesa dos animais, o centro substituiu completamente o uso cruel de ferrets no ensino das técnicas de intubação de crianças. Tal prática era marcada pela inserção de um tubo plástico na traqueia dos animais por volta de 10 vezes por sessão, causando sangramento, inchaço, fortes dores e até a morte, por colapso pulmonar.
A notícia foi divulgada por William Beckman, diretor responsável pela formação de pessoal no NMCP. “Todos os exercícios de intubação neonatal previstos para o mês de abril serão cancelados, pois o Centro Médico Naval de Portsmounth não utiliza mas ferrets na formação de pediatrias”, informou.
As associações em defesa dos animais lembram que nos EUA 90% dos programas de formação de médicos pediatrias usam apenas modernos simuladores de crianças e que o NMCP agora se une a tantos institutos que escolheram abolir a cruel e injustificável exploração de ferrets.
“A decisão do Centro Médico Naval de Portsmounth representa que os alunos podem aprender a salvar crianças sem ferir os animais. Os pais querem que o encarregado de salvar a vida de seus filhos tenha recebido a melhor educação médica disponível, e isso envolve simuladores, não ferrets”, falou a vice-presidente da PETA, Kathy Guillermo.
Os ferrets, fornecidos por multinacionais como a Marshall, ainda hoje são animais muito requisitados na anacrônica experimentação animal. Mas graças ao emprego de alta tecnologia de simulação tem sido possível salvá-los e ainda garantir que o médico ofereça um tratamento ‘cruelty free’ e de qualidade aos pequenos pacientes.
Abaixo, um vídeo investigativo mostra as atrocidades cometidas contra esses animais nos laboratórios:
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