Gatinhos foram retirados de brecha entre duas paredes na manhã deste sábado (7) por bombeiros e policiais ambientais. Foto: Márcia Evangelista/Arquivo pessoal
Os dois filhotes de gato que estavam ‘emparedados’ em uma brecha entre duas residências do Jardim São Luís, na Zona Sul de São Paulo, há mais de uma semana, foram resgatados neste sábado (7) pelo Corpo de Bombeiros e pela Polícia Militar Ambiental. Devido à dificuldade em acessar o local, os gatinhos tiveram de ser laçados do alto de uma das casas. Apesar de assustados, eles passam bem.
Depois de resgatados, os filhotes foram levados para a residência de uma protetora de animais, na Vila Clementino, na Zona Sul de São Paulo, onde serão alimentados e tratados. Daqui a uma semana, os gatos deverão ser colocados para adoção em uma feirinha que é realizada semanalmente na Vila Mariana, na Zona Sul, com esta finalidade. Quem estiver interessado em adotá-los, pode entrar em contato por meio do e-mail denisevegan@hotmail.com.
Os moradores não souberam dizer como eles foram parar no local. Um vizinho, com uma ajuda de um pequeno balde, conseguia levar água e comida até eles. A proprietária de uma das residências, a microempresária Isabel Marques, entrou em contato com o Corpo de Bombeiros para pedir ajuda para resgatar os gatos da brecha entre as casas, que chega a quase dois metros de altura e de acesso difícil. “Eles me disseram que não fazem resgate de animais”, disse Isabel.
Ela decidiu pedir ajuda, então, a uma amiga que atua como protetora de animais há cinco anos, a auxiliar de escritório Márcia Evangelista. Depois de várias tentativas para retirar os felinos da brecha, Márcia também ligou para os bombeiros e ouviu a mesma resposta que a amiga.
O G1 ligou para a sala de comunicação do Corpo de Bombeiros e recebeu uma informação distinta. Segundo a assessoria da corporação, os bombeiros fazem, sim, resgate de animais, mas em situações emergenciais e quando o solicitante já esgotou todas as opções para tirar os animais do local.
A preocupação tanto da moradora quanto da protetora de animais era quanto à iminência de que as fortes chuvas previstas para a tarde de sexta-feira pudessem alagar a brecha e os gatinhos morressem afogados.
Fonte: G1
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