Dois filhotes de gato estão há mais de uma semana ‘emparedados’ em uma brecha entre duas residências do Jardim São Luís, na Zona Sul de São Paulo. Os moradores não sabem como os bichanos foram parar no local. Um vizinho, com uma ajuda de um pequeno balde, consegue levar água e comida até eles. O G1 esteve no local nesta sexta-feira (6).
A proprietária de uma das residências, a microempresária Isabel Marques, entrou em contato com o Corpo de Bombeiros para pedir ajuda para resgatar os gatos da brecha entre as casas, que chega a quase dois metros de altura e de acesso difícil. “Eles me disseram que não fazem resgate de animais”, diz Isabel.
Ela decidiu pedir ajuda, então, a uma amiga que atua como protetora de animais há cinco anos, a auxiliar de escritório Márcia Evangelista. Depois de várias tentativas para retirar os felinos da brecha, Márcia também ligou para os bombeiros e ouviu a mesma resposta que a amiga.
O G1 ligou para a sala de comunicação do Corpo de Bombeiros e recebeu uma informação distinta. Segundo a assessoria da corporação, os bombeiros fazem, sim, resgate de animais, mas em situações emergenciais e quando o solicitante já esgotou todas as opções para tirar os animais do local. Foram dadas dicas para o resgate dos gatos, como quebrar um dos lados da paredes ou então estender uma longa ripa de madeira para que os bichanos pudessem escalá-la.
De um dos lados da brecha, no entanto, há um tanque de lavar roupa, o que dificulta a possibilidade de se quebrar a parede. Do outro lado, a vizinha da casa dos fundos está viajando de férias, segundo Isabel.
A preocupação tanto da moradora quanto da protetora de animais era quanto à iminência de que as fortes chuvas previstas para a tarde desta sexta-feira (6) pudessem alagar a brecha e os gatinhos morressem afogados. “Nossa preocupação toda é essa. Começou a chover forte todo dia de tarde. Não sabemos o que pode acontecer se eles continuarem lá”, afirma Márcia.
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