“Marido, se você vai bater na esposa, em vez de cinco murros, dê só dois. Se você vai torturar um animal, tortura em ambiente com ar condicionado, com uma comidinha melhor… Isso é regulamentar o comércio, por isso somos contra”, diz Mauro Cerri Neto, presidente da Comissão dos Direitos Animais da OAB Rio Claro.
Mauro Cerri Neto, presidente da Comissão dos Direitos Animais da OAB Rio Claro (Foto: Divulgação)
Tudo segue como antes nas terras de tupinambá. Sem regulamentação, a venda de animais não está proibida.
Segundo Neto, a entidade é contrária a regulamentação do comércio de animais por entender que trata-se de uma questão ética, portanto anterior a regulamentação e a criação de leis. Para a OAB, a regulamentação do comércio de animais desestimula a adoção e, portanto, a tutela responsável, uma vez que entendem os representantes da OAB que os animais não devem ser tratados como mercadoria.
A discussão veio a tona durante a votação de um projeto de lei do vereador Calixto que buscava a regulamentação do comércio de animais na cidade, colocando sob responsabilidade dos tutores, inclusive, a chipagem do animal, além de assegurar condições mínimas de tratamento dado às matrizes e seus filhotes. O projeto foi derrubado por onze votos a um.
Veja seus argumentos no vídeo.
Com informações de Guia Rio Claro
fonte anda.jo
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