mbora favoráveis à greve dos professores e técnicos administrativos, profissionais do Hospital Veterinário do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) reclamam sobre a dificuldade de entrada das pessoas com animais na unidade hospitalar.
As guaritas da UFMT foram bloqueadas nesta quinta-feira (2) pela segunda vez nesta semana, como mecanismo de radicalização adotado pelos professores e técnicos, cuja greve dura 78 dias. O hospital atende em média cerca de 30 animais por dia, para cirurgias e consultas. Os profissionais cuidam de animais internados e têm plantão também.
“O caso que acompanhei hoje foi uma senhora, que tinha cadela de idade para fazer cirurgia e não deixaram ela entrar pela portaria principal. Ela teve que dar a volta. O animal estava em jejum. Por mais que ela tentou explicar, não deixaram”, conta a médica veterinária Flávia Serra. “Ela chegou aqui revoltada”.
A médica veterinária Andreza relata outro caso. “Uma pessoa precisou parar ontem na avenida Fernando Corrêa e vir a pé para trazer uma gata que teria cirurgia às 8 horas. Nós não somos contra a greve. Mas o hospital continua com atendimento básico. É um desrespeito o que estão fazendo e acredito que por lei isso seja proibido”, denuncia.
Ela diz que quando do trancamento da guarita da instituição na terça-feira ocorreu também restrição à entrada das pessoas. Mas não houve nenhuma reação mais firme dos profissionais. Naquela ocasião, segundo apurou a reportagem, houve tumulto, mas todas as pessoas que se dirigiam ao campus conseguira entrar.
Fonte: Olhar Direto
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