A morte do leão tetraplégico Ariel, de 3 anos, nesta quarta-feira (27), em São Paulo, como consequência de uma doença degenerativa autoimune não identificada, repercutiu em grandes jornais da imprensa internacional.
Ariel ganhou fama ao aparecer na TV vivendo em um sítio de uma família de Maringá (PR) e mobilizou uma onda de solidariedade na internet, para ajudar sua dona, a arcar com as despesas do tratamento.
Jornais como os britânicos "The Guardian" e "Daily Mail", os americanos "Huffington Post", "Washington Post" e "Miami Herald", e a revista alemã "Der Spiegel", foram algumas das publicações internacionais que deram destaque para a morte do animal, especialmente para a campanha de sucesso feita pelo Facebook para que Ariel pudesse fazer o tratamento para recuperar o movimento das patas.
"A página criada por [Raquel] Borges [dona do leão] era curtida por mais de 62.500 pessoas. A morte do leão foi parar nas manchetes dos maiores portais brasileiros e chegou ao topo dos trending topics no Twitter", disseram os jornais.
Segundo os jornais, a veterinária Lívia Pereira, que cuidou de Ariel, disse que os sintomas apresentados pelo leão eram parecidos com os da esclerose múltipla, mal de Parkinson e ainda com uma deficiêncian autoimune que poderia levar à paralisia.
De acordo com Raquel, as contribuições vieram mais em produtos do que em dinheiro, como medicamentos, “especialmente antibióticos dos mais caros”, frisou, além de talcos e shampoos.
Impedido de andar devido a uma doença degenerativa, Ariel tinha dificuldades para se alimentar e respirar.
Os primeiros problemas de locomoção foram apresentados em julho do ano passado. Ele foi então transferido para São Paulo neste mês para passar por um tratamento conhecido como plasmaférese --que consiste na remoção das células sanguíneas que causam a degeneração dos movimentos, e estava recebendo doações de plasma sanguíneo de outros leões.
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