Agência BOM DIA
Os macaquinhos ainda se acostumam na nova casa. Antes moravam em uma jaula apertada, de mais ou menos 25 metros quadrados, em um zoológico no Rio de Janeiro. Por decisão judicial, 32 macacos pregos foram trazidos de lá, onde sofriam maus tratos. As informações são da TV TEM.
Os macaquinhos ainda se acostumam na nova casa. Antes moravam em uma jaula apertada, de mais ou menos 25 metros quadrados, em um zoológico no Rio de Janeiro. Por decisão judicial, 32 macacos pregos foram trazidos de lá, onde sofriam maus tratos. As informações são da TV TEM.
O novo espaço, em Sorocaba, é cinco vezes maior. Muitos dos animais que chegam no santuário dos primatas estão desnutridos. Mas o que vemos atualmente, é um cenário diferente. A verdade é que esses animais estão se acostumando só agora com a idéia de ter comida com frequência. O tratador Agnaldo Rosa de Souza, destaca que é emocionante cuidar dos bichos. "É uma troca de carinho. Esses animais já sofreram muito nas mãos de outras pessoas, agora estão no paraíso", diz.
Entre os animais, tem o Sansão. O leão não quer saber de seres humanos por perto. Tem medo. Tem trauma. Quando ouve um barulho sequer de gente se aproximando, já se assusta. É que ele se lembra de como foi tratado a vida inteira. Vivia em uma jaula de 50 metros quadrados, no mesmo zoológico dos macacos. Agora que está em 250 metros quadrados, fica meio perdido.
Mas a estrela do santuário é o chimpanzé Jimmy. Ele já é adulto. Poderia ser mais musculoso, bem mais forte. Sequelas de um passado triste: no endereço antigo, o mesmo zoológico carioca, ele não tinha muito espaço para se exercitar, ficava trancafiado. Como sempre viveu isolado, as primeiras semanas ele tem que continuar sozinho. Com o tempo, os tratadores vão incentivar a convivência com outros animais. As vizinhas de jaula parecem animadas com o novo morador. Depois de muitos e muitos anos preso, agora o Jimmy consegue observar o céu sem as grades da jaula. Uma banho de sol com sabor de liberdade.
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