Pesquisas médicas envolvendo animais estão sendo questionadas pela Academia de Ciências Médicas da Grã-Bretanha. Eles pedem ao governo regras mais restritas. Isso se deve ao fato de que alguns dos experimentos possam criar anomalias. Nesse caso, macacos teriam a capacidade de pensar e falar. Isso porque, no país, os testes são realizados em ratos. Investigações com macacos de grande porte são proibidas.
A academia afirma que não é contra experimentos que envolvam implante de celular e tecidos humanos em animais, mas que teme que, com o avanço das técnicas, os primatas adquiram comportamentos exclusivamente humanos.
Com a introdução de células cerebrais, os macacos poderiam adquirir, por exemplo, a linguagem. Thomas Baldwin, professor e membro da academia diz que é preciso começar a pensar mais em possibilidades muito exploradas na ficção.
Em relatório produzido pela academia, a pesquisa com animais deve ser cuidadosa quando mexe com três áreas: a cognitiva, a de reprodução e a criação de características visuais parecidas às humanas. Também foi apresentado que, criar características humanas nos animais coloca em questão a própria ética profissional.
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