Eles queriam 50 baleias jubarte, e não conseguiram nenhuma. Eles queriam 50 baleias fin, e não conseguiram nenhuma. Eles queriam 935 baleias minke, e mataram 103.
Durante a campanha 2010-2011, Operação Conciliação Não, a frota baleeira japonesa conseguiu 17% da sua quota auto-alocada ilegalmente. Durante a campanha 2011-2012, Operação Vento Divino, os baleeiros japoneses conseguiram 26% da sua quota auto-alocada ilegalmente.
Cerca de 103 baleias minke, e zero baleias jubarte e fin significa 9,96% da sua quota auto-alocada. Os baleeiros atingiram apenas 11% de sua cota de baleias minke e zero por cento de sua quota de baleias fin e jubarte.
Estas porcentagens significam um desastre financeiro para os baleeiros japoneses. Apenas a revisão do Nisshin Maru custou 24 milhões de dólares. Custos de equipamentos, abastecimento e operação significam um adicional de cerca de 11 milhões de dólares. Esse número pode ser muito maior. Considerando a estimativa conservadora de 35 milhões de dólares, significa que custou aos baleeiros, no mínimo, 340 mil dólares por baleia. Existem apenas duas palavras para descrever isso, “demência econômica”. Além disso, há a perda de prestígio e a ira da comunidade internacional dirigidas contra o povo japonês.
A Sea Shepherd teria reduzido ainda mais esses números se não fosse o golpe de última hora pelo Nono Tribunal Distrital dos Estados Unidos, que efetivamente levou a Sea Shepherd EUA a sair da Operação Tolerância Zero, concedendo aos baleeiros japoneses uma liminar contra a intervenção da Sea Shepherd EUA.
A Sea Shepherd Austrália imediatamente assumiu a bandeira, levou-a até o Oceano Antártico e conduziu a campanha mais determinada a encerrar as atividades ilegais de caça furtiva da frota baleeira japonesa no Santuário Antártico das Baleias. A Sea Shepherd Austrália previu que as mortes não poderiam ultrapassar 10%, e o número total foi de fato pouco menos de 10%.
“A Sea Shepherd Austrália está exultante por termos conduzido a pior temporada até agora para caçadores de baleias do Japão. Estes caçadores têm mostrado um completo desrespeito pela vida dos cetáceos, pela vida humana e pelo direito australiano e internacional. Ao mirar as baleias protegidas e em perigo em um santuário de baleias, e arriscar grandes derramamentos de petróleo no deserto da Antártida, eles estão mostrando ao mundo o seu desprezo pela vida do oceano e pela comunidade global, que tem apelado para o fim da caça às baleias”, disse Jeff Hansen, Diretor da Sea Shepherd Austrália.
“Uma baleia morta ainda é ainda uma baleia morta. Entretanto, hoje nós celebramos o fato de que, com coragem e convicção, em face de grande perigo e adversidade, as bravas tripulações dos quatro navios da Sea Shepherd foram capazes de conseguir impedir a frota baleeira japonesa de alcançar mais de 90% da sua quota auto-alocada. Isso significa salvar a vida de 932 baleias ameaçadas de extinção e protegidas”, disse o capitão Peter Hammarstedt.
“Há nove anos, na primeira campanha da Sea Shepherd em defesa das baleias, a vida de 85 baleias foram salvas. Ao final da nona campanha na Antártida, esse número aumentou 11 vezes, para 932. A Operação Tolerância Zero é de longe a campanha de maior sucesso da Sea Shepherd, com os números de matança sendo os mais baixos desde que o programa de pesquisa baleeiro ilegal começou. Este é definitivamente um momento épico na história da Sea Shepherd, no entanto, é um momento ainda maior para as baleias. Nunca o santuário esteve mais tranquilo. Enquanto as tripulações e os navios suportaram o peso da violência nas mãos da frota baleeira japonesa, as baleias foram poupadas dos arpões”, disse o capitão Siddharth Chakravarty.
Fonte: Sea Shepherd
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