Por Natalia Cesana (da Redação)
Uma pequena, mas linda história que chega de Fucecchio, próximo a Florença, na Itália, foi publicada essa semana no All 4 animals.
Inicialmente divulgado no Facebook, o relato foi repicado por alguns órgãos de imprensa e blogs por contar o miraculoso e inesperado “retorno à vida” de dezenas de caracóis que estavam sendo vendidos em um supermercado da região como “para pronto cozimento”, devido à proximidade da data de vencimento.
Leia a história contada por Pietruccia Ferilli e publicada no blog Il Mondo degli Animali. Interessante notar também que o relato fornece algumas informações que podem salvar outras vidas na mesma situação.
“No dia 29 de março de 2013, fui ao supermercado COOP de Fucecchio para comprar os últimos itens que faltavam para a Páscoa.
Passando pelas seções, perto daquela dedicada a iogurtes e laticínios, vejo uma pequena geladeira com a indicação ‘Alimentos próximos do vencimento pela metade do preço’. Me aproximo e noto, no meio dos pacotes de salada e queijo, cujo vencimento era naquele mesmo dia, duas embalagens plásticas transparentes com dezenas e dezenas de caramujos ensacados em uma rede verde. Podia ler: ‘Escargot Rigatelle já limpo e pronto para o cozimento. 500g, 3 porções’.
Horrorizada, pego os pacotes e começo a olhar o estado dos animais. Dentro das conchas, eles pareciam todos ressecados.
Fiquei por 20 minutos pensando, a ponto de deixar as embalagens na geladeira, totalmente descontente com o fato de que já estavam mortos.
Publiquei algumas fotos no Facebook de desdém a quem produz, vende e a quem compra estes animais para comer. Até que uma menina comentou que eles não estavam mortos, mas ‘dormindo’. Não sabia absolutamente que eles dormiam ao serem vendidos vivos.
Esta menina foi então ao supermercado para comprá-los e levá-los para casa na tentativa de ‘acordá-los’ em contato com a água.
O resultado? Esse:
Os caramujos acordaram!
Graças a esta menina, os pobres animais, que terminariam em um cesto de lixo como ‘mercadoria vencida’, foram devolvidos à natureza.
De animais criados em cativeiros e destinados à morte, eles se tornaram animais livres, como devem ser.
Sabemos exatamente que tê-los comprado financiou os algozes (no caso a rede COOP e o criadouro de caracóis Euro Helix), mas a intenção era exclusivamente dar a liberdade a eles. E se a liberdade deles custa 5,90 euros, para nós pouco importa. O que nos interessa é o valor inestimável da vida.
Com este ato espero que alguém abra os olhos diante desta afronta ao dom que é a vida.
Os caramujos, como todos os animais presentes neste planeta, têm o mesmo direito de viver que os humanos. Só porque são menores, não quer dizer que alguém seja superior a eles!
Eles não são comida. São criaturas que não foram criadas por nós e que se existem no mundo não é certamente para servirem ao homem.
Sinto muito por quem tem essa visão distorcida de animais como alimento, mas é preciso repensar e entender que não é assim.
Convido a uma reflexão sobre o que é importante para cada um de nós e sobre a sacralidade da vida de cada ser vivente.
Coloque-se um instante no lugar de quem morre.
Imagine a dor que invade estes corpos.
Temos um livre arbítrio, temos consciência… e um cérebro. Vamos usá-lo! É grátis.
Fonte:anda
Uma pequena, mas linda história que chega de Fucecchio, próximo a Florença, na Itália, foi publicada essa semana no All 4 animals.
Inicialmente divulgado no Facebook, o relato foi repicado por alguns órgãos de imprensa e blogs por contar o miraculoso e inesperado “retorno à vida” de dezenas de caracóis que estavam sendo vendidos em um supermercado da região como “para pronto cozimento”, devido à proximidade da data de vencimento.
Leia a história contada por Pietruccia Ferilli e publicada no blog Il Mondo degli Animali. Interessante notar também que o relato fornece algumas informações que podem salvar outras vidas na mesma situação.
“No dia 29 de março de 2013, fui ao supermercado COOP de Fucecchio para comprar os últimos itens que faltavam para a Páscoa.
Passando pelas seções, perto daquela dedicada a iogurtes e laticínios, vejo uma pequena geladeira com a indicação ‘Alimentos próximos do vencimento pela metade do preço’. Me aproximo e noto, no meio dos pacotes de salada e queijo, cujo vencimento era naquele mesmo dia, duas embalagens plásticas transparentes com dezenas e dezenas de caramujos ensacados em uma rede verde. Podia ler: ‘Escargot Rigatelle já limpo e pronto para o cozimento. 500g, 3 porções’.
Foto: Divulgação
Fiquei por 20 minutos pensando, a ponto de deixar as embalagens na geladeira, totalmente descontente com o fato de que já estavam mortos.
Publiquei algumas fotos no Facebook de desdém a quem produz, vende e a quem compra estes animais para comer. Até que uma menina comentou que eles não estavam mortos, mas ‘dormindo’. Não sabia absolutamente que eles dormiam ao serem vendidos vivos.
Esta menina foi então ao supermercado para comprá-los e levá-los para casa na tentativa de ‘acordá-los’ em contato com a água.
O resultado? Esse:
Foto: Il Mondo degli Animali
Foto: Il Mondo degli Animali
Graças a esta menina, os pobres animais, que terminariam em um cesto de lixo como ‘mercadoria vencida’, foram devolvidos à natureza.
De animais criados em cativeiros e destinados à morte, eles se tornaram animais livres, como devem ser.
Sabemos exatamente que tê-los comprado financiou os algozes (no caso a rede COOP e o criadouro de caracóis Euro Helix), mas a intenção era exclusivamente dar a liberdade a eles. E se a liberdade deles custa 5,90 euros, para nós pouco importa. O que nos interessa é o valor inestimável da vida.
Com este ato espero que alguém abra os olhos diante desta afronta ao dom que é a vida.
Os caramujos, como todos os animais presentes neste planeta, têm o mesmo direito de viver que os humanos. Só porque são menores, não quer dizer que alguém seja superior a eles!
Eles não são comida. São criaturas que não foram criadas por nós e que se existem no mundo não é certamente para servirem ao homem.
Sinto muito por quem tem essa visão distorcida de animais como alimento, mas é preciso repensar e entender que não é assim.
Convido a uma reflexão sobre o que é importante para cada um de nós e sobre a sacralidade da vida de cada ser vivente.
Coloque-se um instante no lugar de quem morre.
Imagine a dor que invade estes corpos.
Temos um livre arbítrio, temos consciência… e um cérebro. Vamos usá-lo! É grátis.
Fonte:anda
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