Trezentos gatos e 15 cães estão sendo tratados por voluntários desde ontem em uma casa no Parque das Laranjeiras, zona norte de Maringá. A dona dos animais, Luzimere de Carvalho, 41 anos, sofreu traumatismo craniano depois de bater a moto que pilotava em um carro na última quarta-feira.
Ela está internada em estado grave na UTI do Hospital Santa Rita e, segundo o relato de amigos, as chances de recuperação são mínimas. "O médico disse que é questão de poucas horas porque ela perdeu mais da metade da massa encefálica", disse um deles.
Luzimere dedica tempo integral aos animais. De manhã, faz serviço de "leva-e-traz" para pet shops e clínicas veterinárias. Após o almoço, passa em três restaurantes da cidade para buscar restos de comida e alimentar os 350 cães que cuida em um abrigo pertencente à ONG Protetores de Animais Independentes de Maringá.
Ela está internada em estado grave na UTI do Hospital Santa Rita e, segundo o relato de amigos, as chances de recuperação são mínimas. "O médico disse que é questão de poucas horas porque ela perdeu mais da metade da massa encefálica", disse um deles.
Luzimere dedica tempo integral aos animais. De manhã, faz serviço de "leva-e-traz" para pet shops e clínicas veterinárias. Após o almoço, passa em três restaurantes da cidade para buscar restos de comida e alimentar os 350 cães que cuida em um abrigo pertencente à ONG Protetores de Animais Independentes de Maringá.
Gatos na cozinha da casa de Luzimere, que está na UTI do Hospital Universitário de Maringá
Nos períodos da tarde e noite, continua com as mesmas atividades de proteção: cirurgias de castração, resgate de animais atropelados e cuidados especiais aos cães e gatos abandonados. "Essa é a rotina da Meire há mais de 10 anos. Ela abriu mão de tudo para cuidar dos bichos, que são a vida dela", diz a amiga Luciana Zara.
Em sua residência de sete cômodos, local onde mora com 315 animais recolhidos da rua, praticamente não há móveis: um sofá, uma mesa e uma cama compõem o ambiente. Na tarde de ontem, cinco voluntárias foram até a casa de Luzimere para cuidar da limpeza e tratar dos animais. "No começo o cheiro incomoda muito, mas depois você se acostuma", diz.
As voluntárias fazem parte da ONG Protetores de Animais, entidade composta por 15 mulheres. Elas pedem ajuda para que as pessoas se solidarizem com a causa e façam doação de rações.
"Com a ajuda dos outros, vamos poder manter os animais aqui no local e tratar deles. Se o pior acontecer com a Meire, vamos ter de levar os cachorros ao abrigo e sair cada uma com gatos embaixo do braço e colocá-los para adoção", lamenta Luciana.
Para bancar os tratamentos veterinários dos animais, as voluntárias organizam bazares de roupas, calçados e utensílios usados de duas a três vezes por mês. Além disso, recebem dinheiro e realizam feiras de filhotes para adoção. "Só em maio, a gente gastou em torno de R$ 6 mil com veterinário."
A comunidade se sensibilizou com o estado grave de Luzimere e os moradores próximos estão movimentando uma campanha de arrecadação no bairro. "Vou ir de casa em casa para pedir ajuda. Todo mundo conhece a Meire por aqui; ela é muito querida", diz a vizinha Miriam Carradore.
No primeiro dia de doação de rações, a presidente da ONG Anjos dos Animais, Eloísa Murta, afirma que foram doados mais de 200 quilos de ração de cães e gatos. "O apoio dos doadores é essencial. Também estamos fazendo uma corrente de oração para que ela se restabeleça e continue fazendo o serviço maravilhoso que sempre fez", diz.
Em sua residência de sete cômodos, local onde mora com 315 animais recolhidos da rua, praticamente não há móveis: um sofá, uma mesa e uma cama compõem o ambiente. Na tarde de ontem, cinco voluntárias foram até a casa de Luzimere para cuidar da limpeza e tratar dos animais. "No começo o cheiro incomoda muito, mas depois você se acostuma", diz.
As voluntárias fazem parte da ONG Protetores de Animais, entidade composta por 15 mulheres. Elas pedem ajuda para que as pessoas se solidarizem com a causa e façam doação de rações.
"Com a ajuda dos outros, vamos poder manter os animais aqui no local e tratar deles. Se o pior acontecer com a Meire, vamos ter de levar os cachorros ao abrigo e sair cada uma com gatos embaixo do braço e colocá-los para adoção", lamenta Luciana.
Para bancar os tratamentos veterinários dos animais, as voluntárias organizam bazares de roupas, calçados e utensílios usados de duas a três vezes por mês. Além disso, recebem dinheiro e realizam feiras de filhotes para adoção. "Só em maio, a gente gastou em torno de R$ 6 mil com veterinário."
A comunidade se sensibilizou com o estado grave de Luzimere e os moradores próximos estão movimentando uma campanha de arrecadação no bairro. "Vou ir de casa em casa para pedir ajuda. Todo mundo conhece a Meire por aqui; ela é muito querida", diz a vizinha Miriam Carradore.
No primeiro dia de doação de rações, a presidente da ONG Anjos dos Animais, Eloísa Murta, afirma que foram doados mais de 200 quilos de ração de cães e gatos. "O apoio dos doadores é essencial. Também estamos fazendo uma corrente de oração para que ela se restabeleça e continue fazendo o serviço maravilhoso que sempre fez", diz.
fonte:maringa.odiario
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