Policiais militares flagraram na manhã deste sábado (26) uma rinha com mais
de 50 galos, montada em Serra Azul (a 302 km de São Paulo).
Três homens estavam no local ainda até o início da tarde deste sábado –um deles confessou à Folha e aos policiais que criava e treinava os animais para briga, mas que não fazia apostas. Outros dois disseram que estavam no local só vendo os animais.
O caso chegou ao conhecimento da polícia após denúncia anônima. A rinha fica no quintal de uma casa no bairro Monte Azul.
De acordo com Maurício dos Santos, 39, o responsável pelos galos, 20 das aves estavam sendo treinadas para brigar –os demais galos ainda eram novos para isso. Além dos galos explorados para briga, Santos também cria galinhas no quintal.
A perícia policial foi acionada e constatou que havia galos machucados em decorrência do ‘treinamento’. Uma dessas aves estava sem um dos olhos, e outra, com o pé machucado.
O flagrante foi encaminhado à delegacia de Serra Azul, que pode indiciar Santos por crime ambiental e maus-tratos. A pena é de detenção de até três anos e multa de R$ 1.500. A prisão poderá ser revertida em serviços prestados à comunidade.
A polícia apreendeu os apetrechos usados no treinamento dos galos e deve encaminhar um relatório à delegacia para subsidiar o inquérito.
Foram levadas quatro buchas e quatro biqueiras (colocadas nos pés e nos bicos dos galos para não machucar a ave) e um par de esporas –essas, sim, usadas para ferir os “adversários”.
A Polícia Militar Ambiental foi acionada para recolher os animais, mas até as 16h deste sábado não havia informação se os galos seriam retirados do local.
Outro lado
Santos disse que cria galos ‘desde menino’, mas negou que maltratasse os animais. Segundo ele, os galos da raça ‘índio’, que ele cria, são propícios para briga.
No quintal da casa de Santos, com cerca de 1.000 metros quadrados, ele construiu gaiolas para colocar os animais. A reportagem constatou que são dez gaiolas grandes, com cerca de 1,5 metro por 1,5 metro, e outras 40 menores, de dimensão 0,5 m por 0,5 m.
Santos disse que gasta cerca de R$ 600 por mês para tratar os animais. Ele estima que o patrimônio em galos esteja avaliado em R$ 12 mil, ‘sem contar a infraestrutura’, falou.
“Quem defende os animais pode até dizer que há maus-tratos. Tem animal machucado? Tem. Mas assim como machuco, eu também cuido”, falou.
Segundo Santos, os galos “bons de briga” são vendidos a R$ 150 para rinhas de toda a região de Ribeirão. Os que não brigam são vendidos por R$ 30.
Os outros dois flagrados no local, cujos nomes não foram informados pela polícia, disseram apenas que estavam observando os animais e que não tinham envolvimento com a rinha.
Fonte: Jornal Floripa
Três homens estavam no local ainda até o início da tarde deste sábado –um deles confessou à Folha e aos policiais que criava e treinava os animais para briga, mas que não fazia apostas. Outros dois disseram que estavam no local só vendo os animais.
O caso chegou ao conhecimento da polícia após denúncia anônima. A rinha fica no quintal de uma casa no bairro Monte Azul.
De acordo com Maurício dos Santos, 39, o responsável pelos galos, 20 das aves estavam sendo treinadas para brigar –os demais galos ainda eram novos para isso. Além dos galos explorados para briga, Santos também cria galinhas no quintal.
A perícia policial foi acionada e constatou que havia galos machucados em decorrência do ‘treinamento’. Uma dessas aves estava sem um dos olhos, e outra, com o pé machucado.
O flagrante foi encaminhado à delegacia de Serra Azul, que pode indiciar Santos por crime ambiental e maus-tratos. A pena é de detenção de até três anos e multa de R$ 1.500. A prisão poderá ser revertida em serviços prestados à comunidade.
A polícia apreendeu os apetrechos usados no treinamento dos galos e deve encaminhar um relatório à delegacia para subsidiar o inquérito.
Foram levadas quatro buchas e quatro biqueiras (colocadas nos pés e nos bicos dos galos para não machucar a ave) e um par de esporas –essas, sim, usadas para ferir os “adversários”.
A Polícia Militar Ambiental foi acionada para recolher os animais, mas até as 16h deste sábado não havia informação se os galos seriam retirados do local.
Outro lado
Santos disse que cria galos ‘desde menino’, mas negou que maltratasse os animais. Segundo ele, os galos da raça ‘índio’, que ele cria, são propícios para briga.
No quintal da casa de Santos, com cerca de 1.000 metros quadrados, ele construiu gaiolas para colocar os animais. A reportagem constatou que são dez gaiolas grandes, com cerca de 1,5 metro por 1,5 metro, e outras 40 menores, de dimensão 0,5 m por 0,5 m.
Santos disse que gasta cerca de R$ 600 por mês para tratar os animais. Ele estima que o patrimônio em galos esteja avaliado em R$ 12 mil, ‘sem contar a infraestrutura’, falou.
“Quem defende os animais pode até dizer que há maus-tratos. Tem animal machucado? Tem. Mas assim como machuco, eu também cuido”, falou.
Segundo Santos, os galos “bons de briga” são vendidos a R$ 150 para rinhas de toda a região de Ribeirão. Os que não brigam são vendidos por R$ 30.
Os outros dois flagrados no local, cujos nomes não foram informados pela polícia, disseram apenas que estavam observando os animais e que não tinham envolvimento com a rinha.
Fonte: Jornal Floripa
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