segunda-feira, 21 de maio de 2012

Após cães serem envenenados, carro de som divulga alerta em Ribeirão Preto (SP)



Moradores chegaram a escrever a frase "Não mate meus bichos" na calçada de vizinhos suspeitos (Foto: Mariana Martins / Especial)
Ao menos quatro moradores da rua Felisberto de Carvalho, no Planalto Verde, zona norte de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), registraram mortes ou envenenamento de cães e gatos nos últimos dias. Os casos foram registrados no início da via, entre os números 20 e 80.
Para alertar a população, a voluntária da ONG Focinho Elaine Cristina de Menezes, 37, pagou R$ 100 do bolso para uma empresa divulgar pelas ruas do bairro os casos de envenenamento.
O alerta será feito pelas vias neste sábado e domingo, contendo o seguinte “aviso”: “Atenção moradores do Planalto Verde. Animais estão sendo envenenados por algum criminoso que vem agindo no bairro. A polícia está investigando e a colaboração de todos é fundamental. Mantenham seus animais dentro de casa e cuidado redobrado ao sair para que eles não comam nada na rua. Informações devem ser passadas para a delegacia de proteção aos animais (16) 3610-6067″.
Os envenenamentos estão sendo apurados pela polícia. Dois investigadores da Delegacia de Proteção ao Idoso, que também cuida da defesa de animais em Ribeirão, já ouviram as pessoas que tiveram seus bichos mortos ou intoxicados.
Casos
O policial militar Luciano Bino Oliveira, 36, chegou a registrar um boletim de ocorrência na última quinta-feira.
Sua mulher, Cristina Machado, 35, vendedora, contou que a família tinha três gatos. Dois morreram.
“O veterinário constatou que era envenenamento”, disse, acrescentando que também tem um cachorro e o animal está internado, suspeito de ter sido envenenado.
O encarregado de manutenção Mauricio Belém, 42, que mora em frente à casa do policial, relata que tem três cães e um deles, um poodle, morreu envenenado: “Na quarta [17] o cachorro saiu enquanto eu guardava o carro na garagem e retornou mal. Foi tudo muito rápido. Na quinta já estava morto. Ele foi envenenado, como outros animais da rua.”
A família da professora Luzia Fernanda Romeiro Azevedo, 41, também sofreu com a morte de um animal. Há alguns dias, uma das gatas morreu.
“Achei mesmo que a gata havia comido algo tóxico. Levei na veterinária e o exame acusou envenenamento. Minha filha ficou doente, teve febre. Além do prejuízo financeiro há ainda o dano emocional. Isso não se faz. É preciso haver uma punição.”

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