Oficialmente o inverno ainda não chegou, mas os termômetros registram queda na temperatura em quase todo o país. O frio tem feito muita gente se agasalhar e, quem também precisa de cuidados são os animais, de todas as espécies. Segundo especialistas, alguns cuidados são essenciais para manter a saúde dos bichos e aqueles com menos pelos exigem atenção ainda mais especial. Em Uberabae Uberlândia, no Triângulo Mineiro, algumas medidas foram adotadas para aquecer os ambientes onde ficam os animais.
De acordo com o veterinário de Uberlândia, Gustavo Ferreira Mota, os filhotes precisam ser protegidos e a temperatura ser acompanhada de perto. “Uma das maneiras de aquecer o cachorro, por exemplo, é usar roupas e cobertores nos locais onde dorme, principalmente se for filhote. Quanto menos pelo, mais frio. Usualmente, 21ºC graus já é uma temperatura para proteger os animais”, disse.
Ainda de acordo com o especialista, a mudança de temperatura pode trazer algumas doenças e os sinais clínicos apresentados lembram o resfriado humano com espirros, tosses, febre e falta de apetite. Para evitar doenças, Gabriel Augusto dos Santos, dono da cadela Duda, da raça labrador, aquece a casa onde o animal dorme com cobertores. “Se eu não colocar cobertor ela não dorme. Além disso, usamos roupas para deixá-la mais quentinha”, contou.
Os cuidados servem para as demais espécies, os coelhos por exemplo, por já ter muito pelo, é preciso apenas manter a temperatura do corpo aquecendo o abrigo.Já em relação ao cuidado com os peixes existem algumas orientações especiais, é importante colocar dentro do aquário uma luz para manter a temperatura da água ou usar aquecedor.
Segundo o veterinário de Uberaba, Cláudio Yudi Kanayama, os passáros e aves em geral precisam também de alguns cuidados especiais e os donos devem seguir algumas orientações básicas.
“A mais simples delas é cobrir o ambiente com uma lona plástica. Deixando uma fresta para a respiração. Se a pessoa tiver um pássaro e for alguma gaiola simples de carregar, leve-a para dentro de casa em um ambiente mais protegido, ventilado, porém aquecido”, explicou o veterinário.
Outra dica segundo o especialista é utilizar aquecedor no ambiente. “Existem equipamentos próprios para gaiolas, mas nesses casos é preciso colocar um termômetro no ambiente e manter a temperatura para que não passe dos 30ºC graus”, reforçou Cláudio.
Animais de zoológicos também recebem cuidados especiais no frio
O biólogo e diretor do zoológico de Uberaba, Marco Túlio de Freitas, disse que as baixas temperaturas representam riscos principalmente para os pássaros e répteis que dependem do calor para manter a temperatura corporal. Ainda de acordo com ele, se algumas medidas preventivas não forem adotadas, os animais podem morrer de hipotermia.
Outra dica segundo o especialista é utilizar aquecedor no ambiente. “Existem equipamentos próprios para gaiolas, mas nesses casos é preciso colocar um termômetro no ambiente e manter a temperatura para que não passe dos 30ºC graus”, reforçou Cláudio.
Animais de zoológicos também recebem cuidados especiais no frio
O biólogo e diretor do zoológico de Uberaba, Marco Túlio de Freitas, disse que as baixas temperaturas representam riscos principalmente para os pássaros e répteis que dependem do calor para manter a temperatura corporal. Ainda de acordo com ele, se algumas medidas preventivas não forem adotadas, os animais podem morrer de hipotermia.
No caso do zoológico da cidade, quando o frio chega algumas mudanças são necessárias como, por exemplo, colocar coberturas com folhas e lâmpadas para aquecer o recinto. “Se não for tomada nenhuma medida, os animais podem morrer. No ano passado, no local onde ficam os jacarés fizemos algumas mudanças. Colocamos areia que ajuda a manter os animais mais aquecidos. Também colocamos folhas de bananeira em alguns ambientes e no caso dos pássaros as jaulas são cobertas”, ressaltou o biólogo.
Segundo o veterinário do zoológico de Uberaba, Lucas Kikuchi Pessato, são os reptéis que precisam de atenção especial quando o clima frio chega. "Os hábitos dos animais de uma maneira geral mudam drasticamente, os mamíferos comem mais, os reptéis diminuem a alimentação, têm menos apetite. Além disso, existem recomendações quanto aos cuidados com a temperatura, cobras e outros animais da espécie procuram sempre ambientes mais quentes e a luz do sol durante o dia", disse o especialista.
No zoológico municipal de Uberlândia, os 256 animais são assistidos de perto, principalmente no frio. Além da proteção contra a baixa temperatura, eles recebem alimentação adequada. “Para cada animal há uma particularidade. Os mamíferos se alimentam mais e os itens que oferecemos são mais calóricos para manter a temperatura do corpo. Já os répteis, como os jacarés e os buritis, no frio ficam mais calmos e comem menos”, disse o diretor do zoológico da cidade, Gustavo Cavinato Herrera.
Em relação à proteção dos animais, Gustavo reforça a importância de utilizar dentro dos abrigos quebra-ventos e isolante térmico de papelão.“Mas os cuidados maiores são com os filhotes que não têm a mãe para aquecê-los. Nesses casos, eles vão para a incubadora e são aquecidos com lâmpadas”, contou.
Em relação à proteção dos animais, Gustavo reforça a importância de utilizar dentro dos abrigos quebra-ventos e isolante térmico de papelão.“Mas os cuidados maiores são com os filhotes que não têm a mãe para aquecê-los. Nesses casos, eles vão para a incubadora e são aquecidos com lâmpadas”, contou.
fonte:g1.globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
verdade na expressão