Uma análise feita por cientistas da Universidade Durham, no Reino Unido, mostra que, geneticamente, os cachorros modernos apresentam poucas similaridades com os seus ancestrais.
Mas a dificuldade de estudá-los é ainda maior por um detalhe que faz toda a diferença: os vários cruzamentos de raça que foram realizados ao milhares de anos. Isso faz com que muito pouco ainda se saiba sobre eles, como, quando e onde se deu a domesticação.
"Tanto a aparência quanto o comportamento dos cães modernos seriam estranhos para nossos ancestrais, que viveram a algumas centenas de anos atrás", afirmou o biólogo Greger Larson, um dos autores da pesquisa.
O estudo também sugere que, dentro dos 15.000 anos de história de domesticação canina, o ato de tornar os cães mascotes começou apenas a 2.000 anos. Antes disso, eles eram utilizados apenas para trabalhos específicos.
ISOLADOS
Pesquisas anteriores afirmavam que diversas raças, como basenjis, salukis e dingos, por possuirem uma assinatura genética diferente, seriam a evidência da herança ancestral.
Mas a análise atual mostrou que essa diferença se deu por causa de um isolamento geográfico, já que elas não fizeram parte dos clubes de canis do século 19, onde a mistura de linhagens resultou nas atuais raças caninas.
Segundo os cientistas, o barateamento e agilidade das tecnologias de sequenciamento de DNA poderão levar a novas revelações sobre a domesticação e a evolução dos cães.
fonte: jornalfloripa
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