A Fundação do Meio Ambiente (Fatma) e a Polícia Ambiental investigam, desde terça-feira, o sumiço de centenas de quatis da Ilha do Campeche, no sul de Florianópolis (SC). Os animais, que passavam de 500, segundo moradores, não são mais vistos na região desde o começo do verão. “Por enquanto, não há vestígios de que foram mortos, mas também não há quatis. Encontramos apenas um filhote numa árvore”, disse o fiscal da Fatma, o geógrafo Carlos Eduardo Soares.
Comerciantes preferem não comentar sobre o destino dos animais, que costumavam roubar sacolas de turistas e pular em mesas de restaurantes para pedir comida. “Jacaré entrou no céu porque tem boca grande”, disse um morador, sugerindo que, se alguém falar, sofre represália. As informações são do jornal Diário Catarinense.
Alguns moradores relataram aos fiscais da Fatma e da Polícia Ambiental, com garantia de anonimato, que parte dos quatis foi envenenada ou degolada por armadilhas, e que os demais foram transportados com vida até a praia vizinha de Lagoinha do Leste. Os dois órgãos decidem a partir de hoje o que será feito.
Se houver suspeita de crime, o Ministério Público Estadual é informado e pode abrir processo criminal contra o autor, que poderá pegar entre seis meses e um ano de cadeia e pagar uma multa de R$ 500 por animal morto. Os quatis não são nativos da Ilha do Campeche. Eles foram levados para lá há cerca de três décadas e se reproduziram descontroladamente.
Com informações do Terra
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