No mesmo período, segundo Nkutumula, foram abatidos 336 animais, dos quais 250 crocodilos, 46 elefantes, 17 hipopótamos, 13 búfalos, três cobras, duas hienas, um leopardo e quatro leões.
Maputo – Conflitos ambientais entre homens e animais, em Moçambique, resultaram na morte de 86 pessoas e 60 feridos, bem como na destruição de várias centenas de hectares de culturas agrícolas, durante o ano de 2011, anunciou terça-feira (6), em Maputo, o porta-voz do Conselho de Ministros, Alberto Nkutumula, informou a AIM.
“O conflito homem/fauna bravia causou a morte de 86 pessoas e 60 pessoas. Em ficaram feridas. Em termos de culturas, foram destruídos 553 hectares e mortos 79 animais domésticos pelos animais bravios”, disse Nkutumula, que também assume as funções de vice-ministro da Justiça, falando no final da sessão do Conselho de Ministros, que aperciou um informe sobre esta matéria.
No mesmo período, segundo Nkutumula, foram abatidos 336 animais, dos quais 250 crocodilos, 46 elefantes, 17 hipopótamos, 13 búfalos, três cobras, duas hienas, um leopardo e quatro leões.
“O animal que causou mais mortos foi o crocodilo em número de 47, seguido pelos elefantes com 20 mortes e hipopótamos com 13”.
Para mitigar o conflito Homem/Animal, as autoridades moçambicanas deverão implementar varias acções, entre as quais se destacam o abate de animais problemáticos, sobretudo crocodilos, bem como a recolha de ovos de crocodilo ao longo da bacia do Rio Zambeze e outros rios onde se regista uma elevada incidência de conflitos.
Paralelamente, as autoridades vão lançar campanhas de sensibilização para que as populações evitem estabelecer residência nos locais propensos a ocorrência do conflito Homem/Animal.
Na ocasião, o porta-voz citou como exemplo o caso de uma comunidade que teve que ser retirada porque foi instalar-se justamente numa região que inclui uma rota do movimento migratório de elefantes.
Questionado se abate dos animais bravios poderia concorrer para a sua extinção, Nkutumula explicou que não existe esse risco, pois a medida contempla os animais problemáticos, enquanto que outros poderão ser movimentados.
“Por exemplo, no caso de búfalos muitos não foram abatidos. Foram capturados e colocados numa zona diferente, que foi vedada para evitar o contacto entre os búfalos e as pessoas”, explicou, para de seguida acrescentar, “uma parte dos crocodilos capturados foram entregues a criadores, e não efectivamente abatidos”.
Entre as zonas que registam o maior número de casos de conflito Homem/Animal destacam-se a bacia do Zambeze, e a região de Marromeu e Caia na província central de Sofala.
Outras medidas incluem a abertura de poços e furos para evitar que as pessoas tenham que se deslocar aos rios para terem acesso a água.
“E’ precisamente aí onde se regista o maior número de conflitos e mortes por crocodilos e elefantes”, disse.
africa21digital.com
Maputo – Conflitos ambientais entre homens e animais, em Moçambique, resultaram na morte de 86 pessoas e 60 feridos, bem como na destruição de várias centenas de hectares de culturas agrícolas, durante o ano de 2011, anunciou terça-feira (6), em Maputo, o porta-voz do Conselho de Ministros, Alberto Nkutumula, informou a AIM.
“O conflito homem/fauna bravia causou a morte de 86 pessoas e 60 pessoas. Em ficaram feridas. Em termos de culturas, foram destruídos 553 hectares e mortos 79 animais domésticos pelos animais bravios”, disse Nkutumula, que também assume as funções de vice-ministro da Justiça, falando no final da sessão do Conselho de Ministros, que aperciou um informe sobre esta matéria.
No mesmo período, segundo Nkutumula, foram abatidos 336 animais, dos quais 250 crocodilos, 46 elefantes, 17 hipopótamos, 13 búfalos, três cobras, duas hienas, um leopardo e quatro leões.
“O animal que causou mais mortos foi o crocodilo em número de 47, seguido pelos elefantes com 20 mortes e hipopótamos com 13”.
Para mitigar o conflito Homem/Animal, as autoridades moçambicanas deverão implementar varias acções, entre as quais se destacam o abate de animais problemáticos, sobretudo crocodilos, bem como a recolha de ovos de crocodilo ao longo da bacia do Rio Zambeze e outros rios onde se regista uma elevada incidência de conflitos.
Paralelamente, as autoridades vão lançar campanhas de sensibilização para que as populações evitem estabelecer residência nos locais propensos a ocorrência do conflito Homem/Animal.
Na ocasião, o porta-voz citou como exemplo o caso de uma comunidade que teve que ser retirada porque foi instalar-se justamente numa região que inclui uma rota do movimento migratório de elefantes.
Questionado se abate dos animais bravios poderia concorrer para a sua extinção, Nkutumula explicou que não existe esse risco, pois a medida contempla os animais problemáticos, enquanto que outros poderão ser movimentados.
“Por exemplo, no caso de búfalos muitos não foram abatidos. Foram capturados e colocados numa zona diferente, que foi vedada para evitar o contacto entre os búfalos e as pessoas”, explicou, para de seguida acrescentar, “uma parte dos crocodilos capturados foram entregues a criadores, e não efectivamente abatidos”.
Entre as zonas que registam o maior número de casos de conflito Homem/Animal destacam-se a bacia do Zambeze, e a região de Marromeu e Caia na província central de Sofala.
Outras medidas incluem a abertura de poços e furos para evitar que as pessoas tenham que se deslocar aos rios para terem acesso a água.
“E’ precisamente aí onde se regista o maior número de conflitos e mortes por crocodilos e elefantes”, disse.
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