O Ibama, em ação conjunta com a Receita Federal e Anvisa, barra dois contêineres contendo 40 toneladas em Santa Catarina
Dois contêineres, contendo 40 toneladas de lixo e que seriam descarregados em Santa Catarina através do porto de Itajaí, foram lacrados por agentes do Ibama, numa ação conjunta com a Receita Federal e a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). A carga será devolvida ao país de origem, o Canadá.
Segundo a descrição da documentação, os contêineres deveriam conter 60 fardos de polietileno reciclado (aparas) para fabricação de embalagens plásticas. Contudo, a carga encontrada era de sacos e sacolas plásticas usadas, sujas, contendo rótulos, tampas de embalagens plásticas (inclusive sacos plásticos usados em coletas de lixo doméstico, com índices elevados de detritos orgânicos em decomposição e com incidência de larvas e insetos). Todo o material estava no pátio do terminal Teporti, em Itajaí.
Segundo Carlos Mergen, chefe do escritório regional do Ibama, a composição majoritária do material
plástico vistoriado era formada por sacos de lixo e sacolas de supermercado usadas que, além de contaminados, se caracterizavam por apresentar um filme de espessura muito fina, o que inviabilizaria a reciclagem, em função do alto consumo energético para o seu processamento, sem falar no excessivo consumo de água para a lavagem prévia desse material.
Tão logo sejam levantados todos os documentos, o Ibama procederá à autuação, diz Mergen, que prevê multas de R$ 500 a R$ 2 milhões.
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