segunda-feira, 26 de maio de 2014

Cães em ‘asilo’ jogam futebol para atrair novos tutores ou ajuda a ONG


Cães de ONG em Piracicaba disputam partida de futebol (Foto: Thomaz Fernandes/G1)
Cães de ONG em Piracicaba disputam partida de futebol (Foto: Thomaz Fernandes/G1)
Os cerca de 380 cães abrigados na Organização Não Governamental (ONG) Vira Lata Vira Vida, de Piracicaba (SP), recebem tratamentos com musicoterapia, fisioterapia e até acupuntura para curar doenças ou diminuir o estresse. Um grupo de 12 animais mais velhos, que ficam separados em uma área conhecida como ‘asilo’, tem como parte da terapia um tipo de futebol adaptado. Vestidos com uniformes verde e amarelo, os cachorros brincam com bola e gol.
A atividade, às vésperas da Copa do Mundo, que começa em 12 de junho, também tem o objetivo de atrair a atenção de possíveis interessados em adotar um cão mais velho ou eventuais contribuições para a entidade, que recebe e recupera animais encontrados em situação de maus-tratos ou abandono. “Além de atrair a atenção dos visitantes para a causa por meio do futebol, também é uma maneira de os cachorros descontraírem um pouco”, disse a voluntária da ONG e idealizadora da atividade, Vanusa Gaiz, de 37 anos.
Cães de ONG em Piracicaba disputam partida de futebol (Foto: Thomaz Fernandes/G1)
Cães de ONG em Piracicaba disputam partida de futebol (Foto: Thomaz Fernandes/G1)
Pelas regras do futebol canino, nem sempre o objetivo principal é bola na rede; os animais preferem enterrá-la, mordê-la ou simplesmente correr até ela. Nisso, o craque entre todos é o vira lata Sarampo, de nove anos. “O chamamos assim porquê a única doença que ele não tinha quando chegou aqui era sarampo, tinha praticamente todas as outras”, relatou o voluntário e atual presidente da ONG, Caíque de Souza.
Para evitar brigas, os voluntários chegam a usar três bolas, mas Sarampo corre atrás de todas. “Ele é o mais jovem do asilo. Todos os outros têm mais de 10 anos e nem sempre conseguem acompanhá-lo. Muitos ficam só na torcida”, explicou Vanusa.
Adoção
Apesar de trabalhar para atrair o maior número de interessados em adoção, os membros da ONG são extremamente criteriosos na escolha do novo lar para os cachorros. “As pessoas passam por algumas avaliações para sabermos se têm condições de receber o animal, arcar com as despesas e tudo mais”, disse Souza.
As visitas ao local têm de ser agendadas pelo site da ONG ou por telefone com os voluntários que, em geral, vão ao local aos sábados. A Vira Lata Vira Vida, que se mantém com a ajuda de doações também tem um programa de adoção à distância, onde interessados ajudam a custear as despesas com os cães.
Fonte: G1

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